![](https://wh3.com.br/galerias/noticias/640/212339061140_solon.jpg)
Deputados também têm direito a gabinetes na sede do Legislativa, o Palácio Barriga Verde – Foto: Solon Soares/Divulgação
Já passou de meio milhão de reais o gasto de dinheiro público para pagar despesas de deputados estaduais de Santa Catarina com gabinetes pelo interior do Estado no ano de 2021.
A mudança na forma como são alugados e mantidos os escritórios de representação parlamentar vai voltar à discussão na Assembleia Legislativa de Santa Catarina nesta terça-feira (23). O assunto está na pauta da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça).
Conforme levantamento do repórter do ND, Paulo Rolemberg, com base em informações públicas disponíveis no Portal da Transparência do Legislativo, até outubro foram pagos R$ 537.473,47.
Além do aluguel, hoje pago diretamente pela Assembleia, os deputados também pediram reembolso de despesas como telefone, internet, energia elétrica, água e IPTU.
Também conforme o trabalho de apuração do ND, dos 40 deputados, dois deputados têm escritórios de representação em dois municípios. São 26 os parlamentares com gabinetes de representação abertos no interior.
O que muda no aluguel
Hoje, os contratos são feitos em nome da Alesc. A ideia é que os deputados aluguem diretamente em seu nome e depois cobrem o reembolso.
O projeto de resolução PRS/0008.9/2021, assinado pela mesa diretora, pretende alterar a resolução de 2005.
Conforme a proposta, cada deputado poderá abrir até dois escritórios de representação, que sejam em cidades diferentes.
Serão ressarcidos até R$ 2.973,85. Todo ano o valor será reajustado pelo IGP-M (Índice Geral de Preços do Mercado) dos últimos 12 meses.
Debate adiado
Na semana passada, contratempos impediram que o debate avançasse. A proposta seria relatada pela deputada estadual Paulinha (sem partido) na reunião de terça-feira (16) da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça). Mas, a parlamentar não compareceu à reunião.
Conforme a assessoria, Paulinha ficou presa no trânsito para sair de Bombinhas. Além disso, uma reunião que tinha no IMA-SC (Instituto do Meio Ambiente) se alongou mais que o previsto. O encontro foi, justamente, para discutir a mobilidade urbana do município.