MISSÃO DART - 23/11/2021 09:55

Nasa lança missão para desviar asteroide com potencial de colisão com a Terra

Sonda a bordo do foguete Falcon 9 da SpaceX partirá na madrugada desta quarta-feira
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Ilustração feita pelo laboratório de Física Aplicada da Universidade Johns Hopkins mostra sistema de asteroides ao lado da sonda da missão DART Johns Hopkins Applied Physics Lab / NASA

A Nasa, a agência espacial norte-americana, inicia na madrugada desta quarta-feira (24) a missão DART, ou Missão de Teste de Redirecionamento de Asteroide Binário (tradução do inglês). O grande objetivo é testar o potencial tecnológico humano para alterar a trajetória de um asteroide com potencial de colisão com a Terra. 

A bordo do foguete Falcon 9 da SpaceX – empresa de exploração espacial do bilionário Elon Musk –, a sonda da Nasa deve partir às 2h21, no horário de Brasília, da Base da Força Aérea de Vandenberg, na Califórnia, Estados Unidos. 

Em menos de um ano, a nave alcançará seu alvo, o asteroide Didymos, que estará a 11 milhões de quilômetros da Terra. É o mais perto que chegará do nosso planeta, segundo previsão da Nasa. O Didymos tem 780 metros de diâmetro — o que equivale a duas vezes a altura da torre Eiffel. Em sua órbita há uma lua, Dimorphos, de 160 metros de diâmetro e mais alta que a Estátua da Liberdade.

É nessa lua onde a nave vai pousar, projetada a uma velocidade de 24 mil km/h. O impacto lançará toneladas e toneladas de material. Mas, "não vai destruir o asteroide, só lhe dará uma pequena sacudida", afirma Nancy Chabot, do Laboratório de Física Aplicada da Universidade Johns Hopkins, que lidera a missão em colaboração com a Nasa. Como resultado, a órbita do asteroide menor ao redor do maior se reduzirá somente "por volta de 1%".

A órbita ao redor do sol do asteroide Didymos também mudará levemente, devido à relação gravitacional com sua lua. Segundo Andy Cheng, da Universidade Johns Hopkins, essa mudança será "pequena demais para ser medida".
O custo total da missão é de 330 milhões de dólares. 

Chuva de meteoros

Em entrevista ao G1, o professor de astronomia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) Thiago Signorini Gonçalves afirmou que, mesmo se os especialistas da Nasa não conseguirem atingir o sistema de asteroides, não há risco de colisão com a Terra. Havendo sucesso, a missão criará uma cratera na Dimorphos, o que pode gerar pela primeira vez uma chuva de meteoros criada artificialmente pelo homem.

Fonte: Gaúcha ZH
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