ALERTA NA SAÚDE - 21/12/2021 17:08 (atualizado em 22/12/2021 07:32)

Cigarro eletrônico: quais os riscos e como funciona; uso estaria associado à doença pulmonar do sertanejo Zé Neto

Os chamados e-cigarros são proibidos no Brasil, mas, ainda assim, popular entre os jovens
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Todo e qualquer tipo de cigarro eletrônico é proibido no Brasil / Reprodução

O sertanejo Zé Neto, da dupla com Cristiano, revelou estar tratando uma doença pulmonar possivelmente provocada por conta do uso de cigarros eletrônicos. Conhecidos como  e-cigarros, vape, e-ciggy, e-pipe, e-cigar, heat not burn, entre outros, os dispositivos se popularizaram nos últimos anos, especialmente, entre os jovens. 

No Brasil, os e-cigarros têm comercialização, importação e propaganda proibidas. "A decisão da agência foi baseada na ausência de dados científicos sobre as alegações desses produtos", diz informe da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Em 2019, ao menos seis pessoas morreram e outras 380 enfrentaram tratamento por conta de uma "doença pulmonar grave associada a e-cigarros", afirmou o Centro de Prevenção e Controle de Doenças (CDC), órgão do governo norte-americano, na época. As vítimas eram pessoas jovens, de 15 a 35 anos. A Associação Americana do Pulmão alerta que o produto não é seguro e pode causar estragos irreversíveis. 

Veja como funciona o e-cigarro e quais seus principais riscos. 

Reprodução / Gaúcha ZH

O que é?

É um dispositivo eletrônico utilizado para fumar, alimentado por uma bateria. Contém um cartucho que armazena nicotina líquida, água, substâncias aromatizantes e solventes, como glicerina e propilenoglicol.

É permitido no Brasil?

Não. Como medida de precaução e proteção à saúde da população, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proíbe comercialização, importação e propaganda de quaisquer Dispositivos Eletrônicos para Fumar (DEF).

Qual é o perigo dos cigarros eletrônicos?

O dispositivo contém nicotina, que causa dependência. Este é o primeiro perigo. Além disso, "cigarro eletrônico" é o termo utilizado para definir uma grande variedade de produtos que divergem em relação a formato, concentrações de líquidos, marcas etc. Portanto, pressupõe-se que haja também uma variedade em sua toxicidade e nas consequências para a saúde de quem os usa, dificultando as conclusões de estudos e do controle sobre o que é consumido. Mesmo diante da variedade de produtos, já se pode dizer que os cigarros eletrônicos representam dois tipos de riscos: o individual, que é o surgimento de doenças relacionadas ao seu uso e a ocorrência de explosões e intoxicação pelo contato com seu líquido; e o risco coletivo, que seria o impacto da entrada e consumo destes produtos nas medidas de controle do tabaco de um país.

Cigarro eletrônico faz mal à saúde?

Sim. Estudos já demonstraram que o cigarro eletrônico aumenta o risco de infarto agudo do miocárdio e de doenças respiratórias e pulmonares, como a asma. Além disso, esses produtos possuem em sua composição substâncias reconhecidamente cancerígenas. O recente surto de doença pulmonar severa, com seis mortes confirmadas nos Estados Unidos, aumenta a preocupação.

O cigarro eletrônico ajuda a parar de fumar o cigarro comum?

O uso de cigarro eletrônico não é tratamento. Não há evidência científica que comprove que a substituição seja eficaz para parar de fumar. Por outro lado, as evidências contrárias vêm se acumulando, ou seja, fumantes que usam estes produtos têm menos chance de deixar de fumar. 

Fonte: ND+
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