A vítima, um homem de 27 anos, segue hospitalizada, mas não corre risco de vida. Ele teve ferimentos nas pernas.
Na nota, a OAB manifestou também repúdio a “toda forma de violência, preconceito e extremismo praticados sob qualquer pretexto contra qualquer cidadão ou cidadã em território catarinense”. A Polícia Civil não descarta que a ação contra o turista se trate de crime de ódio.
— Não podemos falar pela polícia, que é quem tem competência para investigar o caso e que tem os elementos para fazer essa afirmação, mas o tipo da violência praticada indica essa possibilidade que poderá ser confirmada ou não — diz Matheus Felipe de Castro, presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB/SC.
O caso é investigado pela Delegacia de Homicídios da Capital. Segundo a Diretora da Polícia Civil da Grande Florianópolis, Michele Alves Correa Rebelo, os investigadores não encontraram câmeras de segurança próximas ao local do ataque.
Relembre o caso
O caso ocorreu na madrugada de domingo (15). Conforme o 4º Batalhão da Polícia Militar, a vítima relatou que viajaria de ônibus de Florianópolis para Presidente Prudente (SP) e que decidiu aguardar pelo horário de embarque na Beira-Mar Norte.
Ele acabou adormecendo no local e, ainda segundo seu relato aos policiais, acordou ao sentir um líquido escorrendo pelo corpo e viu que estava pegando fogo.
A vítima contou também ter ouvido vozes e risadas, mas não conseguiu identificar as pessoas. Segundo a PM, os criminosos também colocaram fogo na mochila do homem, onde estavam pertences como celular, documentos e dinheiro.