PANDEMIA - 20/01/2022 14:34

Compras do mercado transmitem Covid-19? Veja se é preciso limpar ou não

Estudo revela que a vida do vírus nas superfícies depende do tipo de material no qual foi depositado
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Foto: Reprodução
Após quase dois anos do primeiro caso de Covid-19 ser confirmado no Brasil, estudos foram feitos para entender o vírus de maneira aprofundada. Ações e métodos que inicialmente eram vistos como importantes na pandemia foram estudados e ganharam novos caminhos. Um deles foi o ato de limpar e desinfetar embalagens e sacolas plásticas após as compras no mercado.
O medo da infecção do coronavírus fez com que as pessoas evitassem tocar em superfícies que pudessem estar contaminadas. Quando foi declarada a pandemia, as formas de contágio ainda estavam sob estudos. Dessa forma, tornou-se comum evitar o toque de maçanetas, portas e qualquer outro objeto. Afinal, não se sabia por quanto tempo o vírus poderia sobreviver em superfícies.
Com um estudo publicado em 17 de março de 2020 em uma das mais tradicionais revistas científicas do mundo, a New England Journal of Medicine, dos Estados Unidos, o conhecimento sobre a transmissão da Covid-19 por diferentes superfícies tomou algumas proporções. 
O estudo revelou que a vida do vírus nas superfícies depende do tipo de material no qual foi depositado. Em plástico, por exemplo, o estudo sugeria que o vírus poderia chegar a três dias.
No entanto, outro estudo apontou que o risco de contaminação por contato é de cinco a cada 10 mil ao tocar uma superfície com presença do vírus. Ou seja, menos de 1%. Dessa maneira, especialistas afirmara que limpar compras ao chegar do mercado eram medidas que poderiam ser dispensáveis. Afinal, o vírus fica predominantemente no ar, sendo a higienização das mãos e uso da máscara medidas mais indicadas.

Como o coronavírus é transmitido?
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a principal forma de infecção pelo vírus da Covid-19 é a exposição a fluidos respiratórios de pessoas portadoras da doença. Assim, a transmissão pode ser feita da seguinte forma:
•inalação de gotículas respiratórias e aerossóis;
•deposição de gotículas respiratórias no nariz, boca ou olhos;
•tocar mucosas com as mãos contaminadas por fluidos respiratórios contendo o vírus.

É possível pegar Covid-19 em compras de mercado?
Considerando que a transmissão é ambiental, ou seja, o ambiente é responsável por tornar as pessoas vulneráveis a contaminação, limpar sacolas, embalagens e superfícies após as compras perdeu a importância. 
Por isso, não é mais necessário se preocupar com a limpeza das compras, assim como outros métodos usados para limpeza, como a desinfeção de solas de sapato. 

Como prevenir a Covid-19
O Ministério da Saúde orienta cuidados básicos para reduzir o risco geral de contrair ou transmitir infecções respiratórias agudas, incluindo o novo coronavírus. Entre as medidas estão:
•Lavar as mãos frequentemente com água e sabonete por pelo menos 20 segundos, respeitando os 5 momentos de higienização. Se não houver água e sabonete, usar um desinfetante para as mãos à base de álcool;
•Evitar tocar nos olhos, nariz e boca com as mãos não lavadas;
•Evitar contato próximo com pessoas doentes;
•Ficar em casa quando estiver doente;
•Cobrir boca e nariz ao tossir ou espirrar com um lenço de papel e jogar no lixo;
•Profissionais de saúde devem utilizar medidas de precaução padrão, de contato e de gotículas (mascára cirúrgica, luvas, avental não estéril e óculos de proteção);

A importância da vacina contra a Covid-19
As variantes são resultado do descontrole da pandemia e da alta circulação de pessoas. Quanto mais infectados, mais o vírus se multiplica, e, assim, mais mutações na identidade genética vão aparecer. A presença da variante delta e ômicron no Brasil, por exemplo, tem gerado preocupação nas autoridades sanitárias.
Para dificultar a cadeia de transmissão do vírus e impedir o surgimento de novas variantes, a saída é a vacinação rápida e coletiva.
Quanto maior a demora para vacinar, mais o vírus cresce, a transmissão viral cresce. Então a gente vai perdendo a corrida, o vírus correndo e a gente corre numa velocidade bem reduzida atrás do controle dessa transmissão.
Depois da aprovação da Anvisa, o imunizante pediátrico da Pfizer teve sua aplicação iniciada essa semana, primeiramente em grupos prioritários, como crianças com deficiência permanente, com comorbidades, indígenas, quilombolas e crianças vivendo em abrigos e em lares com pessoas do grupo de risco para a Covid.
Assim como em adultos, a vacina é segura e eficaz em crianças. Todos os testes foram realizados, o rigor científico foi mantido, nenhuma etapa foi pulada e os resultados foram analisados por inúmeras agências [de regulação] no mundo inteiro. 
O estudo  indicou que além da eficácia do imunizante, também temos segurança. E um resultado extremamente importante além do estudo, é que nós já temos milhões de crianças vacinadas no mundo e sem eventos adversos significativos até o momento. 
A necessidade de imunizar crianças surgiu como forma de aumentar a imunidade coletiva e proteger os pequenos. As vacinas foram primeiramente desenvolvidas para os adultos idosos, pois esse grupo era o que tinha o maior risco para o agravamento e para o óbito. 
Contudo, conforme a pandemia foi avançando já se observou a necessidade do desenvolvimento de vacinas para os adolescentes e crianças. Então, já se tinha uma necessidade para o desenvolvimento de vacinas para este grupo e isso é importante para poder aumentar a imunidade coletiva e proteger essas crianças.

Diferença entre vacina para crianças e adultos
No caso da vacina da Pfizer para as crianças, a dosagem e a composição são diferentes da utilizada para os maiores de 12 anos. Essa diferença também está na quantidade de doses por frasco de vacina, no tempo de armazenamento desse imunizante e também em relação ao próprio frasco.
Em relação à dosagem, as crianças de cinco a 11 anos vão receber 0,2 ml, o que acaba equivalendo a 10 microgramas, um terço da dose que hoje é administrada na população de 12 anos ou mais. Outra diferença é que o frasco da vacina das crianças comporta dez doses, mais do que as doses que tem no outro frasco. O tempo de armazenamento também muda. Enquanto para os mais velhos o imunizante pode ficar na geladeira entre 2 a 8º C durante um mês, para os menores é permitido que fique até 10 semanas.
E existe também uma diferença na cor da tampa, que é laranja. Mesmo que pareça só uma mudança simples, ela é importante para facilitar a identificação pelas equipes de vacinação e também pelos responsáveis que vão acompanhar essas crianças, para que não tenhamos erros de dosagem.

Fonte: Hora de Santa Catarina
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