ALARME FALSO - 20/01/2022 15:43

Polícia Civil descarta situação de cárcere privado envolvendo haitiana em Chapecó

Delegado afirmou que caso foi esclarecido durante depoimento da mulher na delegacia
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A Polícia Civil afimou que a ocorrência divulgada como cárcere privado pela Polícia Militar, em Chapecó, não passou de um desentendimento entre uma mulher de 30 anos e o seu ex-companheiro. Inicialmente o caso foi averiguado pela Polícia Militar na noite da quarta-feira (19).  
Segundo o delegado Estevão Vieira, da Dpcami de Chapecó, o caso foi esclarecido na delegacia, onde a mulher relatou que foi até a casa do ex-companheiro para pegar alguns pertences. No local, aconteceu uma discussão entre os dois, que não estavam mais juntos a mais ou menos um mês. 
— Policiais militares se confundiram no momento e acreditaram que estava ocorrendo uma situação de cárcere privado (...) Ela esclareceu que estava na casa do ex-companheiro e foi até lá com o proposito de buscar alguns bens que ela entendia que seriam pertencentes a ela. No local eles discutiram, ela queria levar esses bens e ele não queria permitir que ela levasse esses bens. Então por conta desse desentendimento ela mandou uma mensagem para um amigo pedindo que ele acionasse a policia —  afirmou o delegado. 
De acordo com o delegado, por ter vindo de outro país, a mulher tem certa dificuldade com o idioma do Brasil. 
— Ela não tem um português muito fluente, então em um primeiro momento eles [os policias] acreditaram que pudesse estar havendo alguma situação de cárcere privado. Se eles divulgaram isso para a imprensa, eles se precipitaram completamente porque não se confirmou quando ela foi ouvida com mais calma na delegacia — disse Estevão Vieira. 
A mulher não tinha lesões e o homem não foi preso. Segundo a Polícia Civil, na delegacia a mulher negou que tenha sofrigo ameaças e, no momento, não será aberto inquérito sobre o caso. 
— Ele não foi preso. De acordo com a versão dela, teria ocorrido um crime de apropriação indébita, que nesse caso só poderia ser investigado mediante representação dela, por se tratar de ex-companheira. Ela não quis representar. Por conta disso, em principio, não vai ser aberto inquerito - a não ser que futuramente ela represente. Foi encaminhado um expediente ao poder Judiciário com pedido de medidas protetivas de urgência que ela quis formular e com o pedido de análise dessa questão dos bens que deram origem ao desentendimento entre eles — explicou o delegado da Dpcami de Chapecó.  

Fonte: Diário Catarinense
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