MUNDO - 10/02/2022 05:15

Ciclone na África deixa 92 mortos e instaura crise humanitária: ‘uma catástrofe’

Fenômeno 'Batsirai', que se formou no Oceano Índico, avançou sobre uma costa de 150 quilômetros de terra em Madagascar, no Leste da África
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Crise se alastrou pelo país conforme ciclone avançava – Foto: Redes sociais/Reprodução

A ilha de Madagascar, no Leste do continente africano, foi atingida por um forte ciclone tropical no último final de semana. Avançando sobre uma costa de 150 quilômetros de terra, o ciclone ‘Batsirai’, que se formou no Oceano Índico, matou pelo menos 92 pessoas, além de deixar outras milhares afetadas.

Responsável pelos dados emitidos pelos representantes das regiões afetadas, o Escritório Nacional de Gestão de Riscos e Desastres anunciou que, dentre o número de mortos, 71 foram no distrito de Ikongo, próximo da costa por onde o fenômeno entrou na ilha.

São cerca de 94 mil pessoas afetadas e quase 60 mil em deslocamento para áreas seguras do país. A capital Antananarivo e o principal porto do país, Tamatave, na região nordeste de Madagascar, não foram afetados. ONGs e agências da ONU começam a mobilizar recursos e equipes para auxiliar na ajuda humanitária aos feridos e desamparados.

“É uma catástrofe. A maioria das vítimas morreu no desabamento de suas casas”, disse o deputado distrital Brunelle Razafintsiandrofa, segundo informações do portal R7.

Caos na agricultura

Entre casas destruídas, inundadas, centros médicos e escolas devastados, além de uma série de estradas e cerca de 17 pontes intransitáveis, outro problema está na destruição das colheitas.

“Os arrozais foram afetados, as colheitas de arroz perdidas. É a principal cultura do povo malgaxe, e sua segurança alimentar será gravemente afetada nos próximos três a seis meses se não agirmos rapidamente”, disse Pasqualina DiSirio, diretora do Programa Mundial de Alimentos no país, um dos mais pobres do planeta.

O número de mortes segue aumentando à medida que os socorristas avançam pelas áreas isoladas e locais remotos. A França anunciou que deve enviar 60 bombeiros da segurança civil para iniciar uma unidade de purificação de água e está subsidiando 75 toneladas de ajuda urgente. Especialistas alemães também chegaram ao país insular para ajudar na resposta humanitária.

Fonte: ND+
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