O chamado ‘documento único’, item adotado por Santa Catarina desde novembro de 2021, já foi emitido mais de 139 mil vezes no Estado.
O documento, que se tornará obrigatório até março de 2023, visa unificar CPF e RG num mesmo papel, diminuindo fraudes, burocracia de emissão e trazendo maior praticidade, segundo o Governo do Estado.
Com o lançamento do documento único em nível nacional, feito nesta quarta-feira (23), a carteira deve substituir o sistema de identificação independente que cada um dos 26 estados brasileiros e o DF adotam. Nestes casos, é possível que o cidadão possa ter até 27 numerações de RG diferente.
O projeto atual integra todos os sistemas estaduais ao banco de dados da Receita Federal, tendo o CPF como única chave de consulta.
Para o perito-geral da Polícia Científica e presidente do Colegiado Superior de Segurança Pública de Santa Catarina, Giovani Eduardo Adriano, a falta de um sistema integrado permite que um cidadão possa fazer carteira de identidade em outro estado usando a própria foto, sua impressão digital e a certidão de nascimento de outra pessoa.
O diretor de Identificação da Polícia Científica, perito Fernando de Souza, explica que o processo de emissão do novo documento possui diversas etapas de verificação, com análise de setores diferentes, em sistemas interligados que permitem identificar erros, fraudes e eventuais inconsistências do cadastro, como números de carteira de identidade e CPF duplicados.
Documento único é emitido em SC desde novembro de 2021 – Foto: Julio Cavalheiro/Secom/Divulgação