REPATRIAÇÃO - 24/02/2022 13:47

Diante de ataques russos, governo de SC atua para repatriar catarinenses na Ucrânia

A informação foi divulgada pela Secretaria de Assuntos Internacionais na manhã desta quinta-feira (24), quando ataques iniciaram
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Governo de SC atua para repatriar catarinenses na Ucrânia após ataques russos – Foto: Michael A. Horowitz/@michaelh992/Divulgação
Por conta dos ataques russos, o governo de Santa Catarina está atuando para repatriar os catarinenses que estão na Ucrânia. A informação foi divulgada pela Assessoria de Comunicação da SAI (Secretaria de Assuntos Internacionais).
A nota informa que a secretaria atuará auxiliando o Itamaraty para que os catarinenses que estejam com dificuldades na Ucrânia possam retornar ao Estado. O secretário executivo de Assuntos Internacionais, Fernando Raupp, explica que a atuação do governo será a mesma que a repatriação de catarinenses feitas em outras situações.
Leia a nota na íntegra:
O secretário executivo de Assuntos Internacionais (SAI), Fernando Raupp, informa que do mesmo modo que o Governo do Estado, por meio da SAI, trabalhou para ajudar na repatriação de catarinenses que estavam no exterior em outras situações, novamente – no que compete ao Estado –, o governo auxiliará o Itamaraty para que os catarinenses que estejam com dificuldades na Ucrânia possam retornar a Santa Catarina.
Neste momento, o Itamaraty colocou à disposição, em seu site, os canais de comunicação para que os cerca de 500 brasileiros na Ucrânia entrem em contato a Embaixada do Brasil em Kiev. O Ministério das Relações Exteriores também disponibilizou o contato do Itamaraty, em Brasília, para os familiares desses brasileiros.
Itamaraty pede contato brasileiros com embaixada na Ucrânia
Também por nota, o Itamaraty divulgou que está atuando para dar todo o apoio necessário para os cerca de 500 brasileiros que vivem na Ucrânia.
O Ministério das Relações Exteriores solicita ainda, aos cidadãos brasileiros que estão em território ucraniano, em especial aos que vivem nas áreas de conflito, que mantenham contato direto com a embaixada brasileira no país.
Brasil pede suspensão imediata das hostilidades
Também por nota, o Governo Federal afirmou acompanhar com “grave preocupação” toda a situação vivida na Ucrânia e pede “suspensão imediata das hostilidades e ao início de negociações conducentes a uma solução diplomática para a questão”.
Confira a nota do Itamaraty na íntegra:
O governo brasileiro acompanha com grave preocupação a deflagração de operações militares pela Federação da Rússia contra alvos no território da Ucrânia.
O Brasil apela à suspensão imediata das hostilidades e ao início de negociações conducentes a uma solução diplomática para a questão, com base nos Acordos de Minsk e que leve em conta os legítimos interesses de segurança de todas as partes envolvidas e a proteção da população civil.
Como membro do Conselho de Segurança das Nações Unidas, o Brasil permanece engajado nas discussões multilaterais com vistas a uma solução pacífica, em linha com a tradição diplomática brasileira e na defesa de soluções orientadas pela Carta das Nações Unidas e pelo direito internacional, sobretudo os princípios da não intervenção, da soberania e integridade territorial dos Estados e da solução pacífica das controvérsias.
Invasão russa começou nesta quinta
Imagem de uma das explosões registradas em Kiev, na Ucrânia; clima é assustador – Foto: Michael Holmes/@holmescnn/Divulgação
Militares russos anunciaram que os separatistas pró-Rússia no leste da Ucrânia estão ganhando terreno contra as forças de Kiev, depois da invasão de tropas russas no início da manhã desta quinta-feira (24).
Em resposta à invasão russa, o governo ucraniano ordenou o posicionamento de tanques de guerra na Praça da Independência, conhecida como Maidan, na área central da capital Kiev.
Segundo informações das autoridades locais, a Ucrânia teria relatado a morte de pelo menos 40 soldados. Outras 18 pessoas morreram em uma localidade da região de Odesa, no sul da Ucrânia, após a invasão russa.
Ameaças de Putin
O presidente russo, Vladimir Putin, prometeu retaliação a quem interferir na operação russa na Ucrânia. O líder russo falou em um pedido de ajuda dos separatistas justificou separatistas pró-russos e pela política agressiva da Otan com Moscou. Putin também pediu que militares ucranianos “deponham as armas”.
“Qualquer um que tente interferir conosco, ou mais ainda, criar ameaças para nosso país e nosso povo, deve saber que a resposta da Rússia será imediata e o levará a consequências como você nunca experimentou em sua história.”
Putin classificou ainda sua operação como um ataque a “nazistas” na Ucrânia, assim como a rejeição da ordem mundial liderada pelos EUA. De acordo com ele, a aspiração da Ucrânia de ingressar na Otan representa uma ameaça terrível à Rússia. (Com agências internacionais).
Fonte: ND mais - notícia do dia
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