COVID EM SC - 26/02/2022 17:19

Com nova matriz, SC volta a ter região em nível grave para Covid-19

Este é o primeiro mapa de risco que tem a dimensão Proteção Específica, que considera a possibilidade de casos graves do novo coronavírus
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Uma região está no nível moderado e 15 estão classificadas no nível de risco alto – Foto: SES/Divulgação
A SES (Secretaria de Saúde de Santa Catarina) publicou neste sábado (26) o novo mapa de risco para a Covid-19. Nesta atualização semanal o Estado voltou a registrar nível grave – o Médio Vale do Itajaí está em laranja. Uma região está em nível azul e outras 15 em risco alto para o vírus.
Este é o primeiro mapa com o novo modelo de matriz, que passa a avaliar a aplicação da dose de reforço no Estado. O objetivo é detectar a possibilidade de casos graves em cada região. A reportagem conta com informações da assessoria de comunicação da Secretaria de Saúde.
Agora a dimensão “Monitoramento” dá lugar para a “Proteção Específica”, que incorpora indicadores de vacinação tanto da população em geral (esquema primário de duas doses ou dose única), quanto da população com 60 anos e mais (esquema primário e dose de reforço).
Apenas uma região foi classificada no nível Moderado (cor azul): a Foz do Rio Itajaí.
Há ainda 15 regiões em nível Alto (cor amarela): Alto Uruguai Catarinense, Alto Vale do Itajaí, Alto Vale do Rio do Peixe, Carbonífera, Extremo Oeste, Extremo Sul Catarinense, Grande Florianópolis, Laguna, Meio-Oeste, Nordeste, Oeste, Planalto Norte, Serra Catarinense, Vale do Itapocu e Xanxerê.
Comparado ao relatório anterior, houve piora nas quatro regiões que estavam classificadas no nível Moderado (azul) e que passaram a ser classificadas no nível Alto (amarelo): Alto Vale do Rio do Peixe, Carbonífera, Grande Florianópolis e Laguna.
A única região que teve melhora foi a Foz do Rio Itajaí, que estava classificada como nível Alto (amarelo) e passou a ser classificada no nível Moderado (azul). Para as demais regiões, não houve mudança de classificação.
Gravidade
A dimensão Gravidade, uma das quatro avaliadas no mapa, expressa os diferentes níveis de gravidade da pandemia no atual momento em cada uma das regiões. É composta por dois indicadores: o número de mortes de Covid-19 acumulados nos últimos 7 dias por 100 mil habitantes e a Tendência de curto prazo (3 semanas) para ocorrência de novos casos de SRAG (Síndrome Respiratória Aguda Grave).
Nesta dimensão, um total de oito regiões foram classificadas no nível Alto (amarelo): Alto Uruguai Catarinense, Carbonífera, Extremo Oeste, Foz do Rio Itajaí, Meio-Oeste, Oeste, Vale do Itapocu e Xanxerê.
Outras 9 (nove) regiões foram classificadas no nível Grave (laranja): Alto Vale do Itajaí, Alto Vale do Rio do Peixe, Extremo Sul Catarinense, Grande Florianópolis, Laguna, Médio Vale do Itajaí, Nordeste, Planalto Norte e Serra Catarinense.
Transmissibilidade
A dimensão Transmissibilidade busca medir o nível de disseminação da Covid-19 população, de acordo com as regiões de Saúde.  É composta por dois indicadores, o número de casos ativos (infectantes) por 100 mil habitantes e o número de reprodução efetivo da infecção (Rt).
Nesta dimensão, uma região foi classificada como nível Moderado (azul): a Foz do Rio Itajaí. Outras 10 regiões foram classificadas no nível de Alto (amarelo), Alto Vale do Rio do Peixe, Carbonífera, Extremo Oeste, Extremo Sul Catarinense, Grande Florianópolis, Laguna, Meio-Oeste, Nordeste, Planalto Norte e Serra Catarinense.
Por fim, três regiões foram classificadas no nível Grave (laranja) Alto Vale do Itajaí, Vale do Itapocu e Xanxerê, e outras 3 (três) regiões foram classificadas no nível de Gravíssimo (vermelho), Alto Uruguai Catarinense, Médio Vale do Itajaí e Oeste.
O número de casos ativos vem tendo uma redução nas últimas semanas, alcançando 25.817 na última sexta (18).
Proteção Específica
A dimensão Proteção Específica busca expressar o impacto de ações voltadas para redução da ocorrência de formas graves da Covid-19 na população em geral e em grupos mais vulneráveis, substituindo a dimensão Monitoramento.
Ela é composta pelos indicadores de cobertura vacinal do esquema primário de vacinação contra a Covid-19 na população geral (duas doses ou dose única) e da cobertura da dose de reforço na população com 60 anos ou mais de idade.
Nesta dimensão, quatro regiões foram classificadas como nível Moderado (azul): Alto Uruguai Catarinense, Extremo Oeste, Meio Oeste e Oeste. Outras 10 (dez) regiões foram classificadas no nível Alto (amarelo), Alto Vale do Itajaí, Carbonífera, Extremo Sul Catarinense, Foz do Rio Itajaí, Laguna, Nordeste, Planalto Norte, Serra Catarinense, Vale do Itapocu e Xanxerê, e 3 (três) regiões foram classificadas no nível Grave (laranja), Alto Vale do Rio do Peixe, Grande Florianópolis e Médio Vale do Itajaí.
Capacidade de atenção
Por fim, a dimensão Capacidade de Atenção expressa o grau de comprometimento da rede de atenção de alta complexidade para prestar atendimento a pacientes com quadros graves de Covid-19. É composta pelo indicador de taxa de ocupação de leitos de UTI Adulto para tratamento de Covid-19 em relação ao total de leitos de UTI Adulto disponíveis no Estado.
Nesta dimensão, observou-se um total de seis regiões com a capacidade de atenção Moderada (azul), com taxas de ocupação de leitos de UTI Covid-19 abaixo de 20%, Alto Uruguai Catarinense, Carbonífera, Extremo Sul Catarinense, Foz do Rio Itajaí, Grande Florianópolis e Laguna.
Outras 10 regiões estão com a capacidade de atenção Alta (amarelo), com taxas de ocupação de leitos de UTI Covid-19 entre 20 e 40%, Alto Vale do Itajaí, Alto Vale do Rio do Peixe, Extremo Oeste, Médio Vale do Itajaí, Meio-Oeste, Oeste, Planalto Norte, Serra Catarinense, Vale do Itapocu e Xanxerê e uma região apresenta uma capacidade de atenção Grave (laranja) com taxas de ocupação de leitos de UTI Adulto Covid-19 entre 40 e 60%, a região Nordeste.
Destaca-se que o Estado apresenta um plano de contingência para pronta disponibilização de leitos de UTI para atendimento de pacientes com Covid-19, caso seja necessário, assim como mantém os leitos disponíveis para tratamento de demais patologias. Portanto, mesmo com a disseminação da variante Ômicron por todo o Estado, não existe comprometimento da capacidade de atenção de alta complexidade no momento
O principal objetivo da matriz de risco é ser uma ferramenta de tomada de decisão. A nota final do mapa de risco considera um intervalo de variação mais adaptado para cada nível, sendo de 1 a 1,9 como moderado, 2 a 2,9 como alto, 3 a 3,9 como grave e igual a 4 como gravíssimo.

Fonte: ND mais - notícia do dia
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