A Secretaria de Estado da Educação disse que o prazo para fechar a folha de pagamento foi estendido “para permitir a inclusão dos contratos firmados até o dia 25 de fevereiro”, e prometeu uma folha suplementar – ou seja, uma nova rodada de pagamentos – entre os dias 7 e 11 de março, na semana que vem.
O problema é recorrente no primeiro salário dos novos contratados – o volume grande de novos professores faz com que o Estado tenha dificuldade para inserir os dados na folha de pagamento regular. Diante disso, servidores da Educação foram escalados no feriadão de Carnaval para incluir os nomes que ainda não estavam no sistema.
Muitos professores têm protestado contra o atraso do primeiro salário nas redes sociais – ressaltam a falta de previsibilidade e o fato de que terão que arcar com os juros das contas que não forem pagas na data prevista. A situação é acompanhada de perto pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sinte).
- Houve sim um atraso nas contratações e na inserção desses contratos no sistema. Temos dialogado com a Secretaria de Educação todo ano para que evite esse problema de atraso de pagamento principalmente dos temporários, que necessitam do salário para suas despesas básicas, como aluguel, luz e água – diz o presidente do sindicato, Luiz Carlos Vieira.
