Segundo Oliveira, se a mãe da menina aceitar, é possível que ele tente levá-las para o Brasil. No entanto, o brasileiro chegou nesta quarta-feira (2) a Lviv, perto da Polônia, e disse que tenta traçar primeiro um plano para deixar o país ucraniano em segurança.
A criança vive com a mãe em Moscou, na capital da Rússia. O atleta e a mulher não são casados.
"A gente está tentando alguma forma de tirar elas [mãe e filha] de lá, antes que comece algum tipo de guerra e elas fiquem presas como eu fiquei aqui [na Ucrânia]", disse o catarinense ao g1 SC nesta quarta-feira (2).
A ideia de retirar a filha e a mãe dela do país ocorre após notícias de impactos econômicos na Rússia por conta do conflito. No domingo (27), a União Europeia anunciou o fechamento do espaço aéreo para todos aviões russos. Há relatos de filas se formando em caixas eletrônicos e casas de câmbio no país.
"Eu estou muito preocupado com ela. Eu sou bem apegado a ela, ela é minha pequenininha e estou bem preocupado, espero que ela consiga sair de lá. Espero que ela consiga sair de lá o quanto antes, para que não aconteça o que aconteceu comigo. Se acontecer isso, eu vou ficar louco, minha filha no meio de uma guerra. Então, peço que vocês orem para que tudo fique bem e para que ela consiga sair de lá”, disse.
Santiago jogava futsal em Kiev no time Skyup há seis meses. Desde quinta-feira (24), com início do confronto na Ucrânia, ele tenta sair do país. Nos últimos 9 anos em que mora no Leste Europeu, o catarinense já passou por outros clubes na região.