INVESTIGAÇÃO - 03/03/2022 13:42

Morte de advogado criminalista em SC não tem relação com a profissão, diz delegado

Corpo de Carlos Eduardo Martins Lima foi achado no bairro Rio Vermelho; Polícia Civil coleta depoimentos para auxiliar na investigação
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Carro de Carlos Eduardo foi encontrado em uma região de mata próximo ao terminal lacustre do Rio Vermelho – Foto: PCSC/Divulgação

A morte do advogado criminalista Carlos Eduardo Martins Lima não tem relação com a profissão, segundo o delegado Ênio Mattos, responsável pelo caso. O corpo do advogado foi achado nesta quarta-feira (2), numa servidão do bairro Rio Vermelho, no Norte da Ilha de Santa Catarina. Ele passava férias no Estado.

Lima, de 31 anos, era natural de Bagé (RS) e atuava no município de Gravataí, na região metropolitana de Porto Alegre. A Polícia Civil investiga o caso.

Conforme o delegado Mattos, a polícia segue diversas linhas de investigação, mas antecipa que o crime não está associado à profissão de Carlos Eduardo. Ainda não há suspeitos e até a manhã desta quinta-feira (3), ninguém havia sido preso.

Ainda de acordo com o delegado, a polícia já começou a coletar depoimentos de pessoas ligadas à vítima. “Parece que ele tinha uma namorada e ela também vai ser chamada”, disse Mattos.

O carro da vítima, uma BMW branca, foi achado por populares abandonado em uma região de mata próximo ao terminal lacustre do Rio Vermelho. O veículo estava de portas abertas e sem chaves.

Foi feita uma perícia no local e, posteriormente, o carro foi levado ao pátio da Polícia Científica. Segundo o delegado, não foi encontrado nada de suspeito no veículo que pudesse auxiliar nas investigações.

O corpo de Carlos Eduardo Martins Lima foi encontrado em via pública com perfurações na área da cintura. A causa da morte, segundo o médico legista que examinou o cadáver, foi “politraumatismo causado por múltiplos ferimentos com objeto perfurante”.

Pela internet, o advogado criminalista vinha manifestando supostas ameaças e perseguições por parte da polícia do Estado do Rio Grande do Sul. Ele expôs que era supostamente abordado “de maneira constante pela Brigada Militar e pela Polícia Civil”.

Amigos e familiares lamentaram a morte

Na web, amigos e familiares lamentaram a morte do advogado. “Não dá para acreditar. Tão novo. Um grande doutor. Estava lindo o seu trabalho e ‘do nada’ você partiu assim. Voa, ‘show man'”, escreveu uma usuária.

“Pobre família. Não dá para acreditar. Era tão jovem, tão feliz e alegre. Que tristeza”, lamentou outro comentário.

OAB/RS requer apuração

A OAB/RS emitiu uma nota em que diz que o presidente da instituição, Leonardo Lamachia, requereu à Secretaria Estadual de Segurança Pública e à Polícia Civil do Estado de Santa Catarina, a apuração dos fatos sobre o assassinato do advogado criminalista.

Segundo a OAB/RS, Lamachia está em contato permanente com a seccional de Santa Catarina para que auxiliem no levantamento de informações, bem como oficiou às autoridades encarregadas de averiguar os fatos.

“O Gabinete da Presidência da Ordem gaúcha e as comissões de Direitos Humanos Sobral Pinto e de Defesa, Assistência e Prerrogativas dos Advogados estão atuando para agilizar todos os procedimentos policiais e judiciais relativos ao episódio para esclarecer o lamentável fato da morte de um colega advogado”, afirmou.

Fonte: ND+
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