RUMORES DE GREVE - 11/03/2022 13:43

Rumores sobre greve dos caminhoneiros em SC aumentam após alta dos combustíveis

Após anúncio da Petrobras, Fetrancesc recomenda que empresários e transportadores autônomos renegociem contratos
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Caminhoneiros estão em crise novamente e rumores de greve voltam a SC – Foto: Divulgação/RIC Mais 
O aumento dos combustíveis anunciado pela Petrobras nesta quinta-feira (10) levanta rumores de greve de caminhoneiros em Santa Catarina. A alta foi de 18,8% para a gasolina, 16,1% para o gás de cozinha e 24,9% para o diesel nas refinarias.
Mesmo assim, não há nada definido, segundo sindicatos e entidades do setor. Conforme o presidente do Sinditac (Sindicato dos Transportadores Autônomos de Cargas de Navegantes e Região) Vanderlei de Oliveira,  é preciso analisar a chance de as empresas também aderirem a uma possível paralisação.
“Tem que medir se as empresas também vão aderir ou se são só os autônomos, se vai ser alguma coisa parecida com 2018 ou não. Rumores têm, mas não tem nada definido ainda”, diz.
Oliveira afirma que está em contato com outros representantes da categoria, tanto de Santa Catarina quanto do Rio Grande do Sul e do Paraná, para avaliar o cenário.
O presidente da Fecam (Federação Dos Caminhoneiros Autônomos), Francisco Biazotto, também afirma que não há nada confirmado até o momento.
Repasse de aumentos
Em nota, a Fetrancesc (Federação das Empresas de Transporte de Carga e Logística no Estado de Santa Catarina) afirma que é necessário repassar os aumentos.
“O aumento de hoje do preço do diesel, da ordem de 24,9%, acarreta a necessidade de reajuste adicional no frete de, no mínimo, 8,75%, fator este que deve ser aplicado emergencialmente nos fretes, acumulando um reajuste total de 28,96% na carga fracionada e 38,82% na carga lotação”, diz um trecho.
Além disso, reitera ainda “a importância do transportador negociar a inclusão nos contratos antigos e colocar nos novos contratos um gatilho para os aumentos do diesel”.
O presidente da Fetrancesc, Ari Rabaiolli, diz que não concorda com a política de preços da Petrobras, influenciado pela variação do mercado internacional, mas reitera a necessidade do repasse.
“É algo que nós empresários temos que repassar [os aumentos], é a orientação que nós estamos dando para os nossos empresários. Acredito que é um momento difícil, momento crítico, porque nós sabemos que o barril de petróleo vai continuar subindo e poderão vir novos reajustes”, aponta.
Além disso, Rabaiolli reforça que é necessário que o valor do frete pago aos autônomos também precisa aumentar. “Eles também não conseguem sobreviver e continuar na atividade se não tiverem esse repasse.”
Líder de greve de 2018 pede nova paralisação
Um dos líderes da greve de caminhoneiros de 2018, Wanderlei Alves, o Dedeco, afirma que o Brasil precisa parar em protesto contra os aumentos. A informação é da colunista Monica Bergamo, da Folha de S.Paulo.
“Os caminhoneiros autônomos e os empresários de transporte têm que se unir e parar o país. Ninguém vai aguentar. As transportadoras que têm 500, mil caminhões, com milhares de funcionários para pagar, vão quebrar”, diz Dedeco.
Paralisação em 2021
A última tentativa de greve ocorreu em novembro de 2021. Na época, não houve a mobilização esperada e a paralisação nacional não aconteceu.
Porém, em Santa Catarina ocorreu uma pequena paralisação dos caminhoneiros ligados ao Sinditac (Sindicato dos Transportadores Autônomos de Cargas de Navegantes e Região) e se concentrou no Litoral Norte, em Navegantes,  Itajaí e Itapoá.
As manifestações, no entanto, não tiveram o apoio da Fecam (Federação dos Caminhoneiros Autônomos) nem do Sindicato dos Caminhoneiros Autônomos de Itajaí e Região.

Fonte: ND mais - notícia do dia
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