Leonardo Schmitz Tasca foi acusado pelo Ministério Público de Santa Catarina e considerado culpado pelo júri popular por homicídio quadruplamente qualificado.
Os agravantes foram de motivo fútil, recurso que dificultou a defesa da vítima, asfixia e feminicídio (por ter relação de coabitação entre mãe e filho).
Ainda houve atenuantes de pena por menoridade relativa e confissão espontânea. A defesa do réu informou que não vai recorrer da sentença.
O crime aconteceu em 2 de janeiro de 2021, quando Leonardo tinha 20 anos. Ele teria surpreendido Albertina Schmitz Tasca, de 61 anos, e a asfixiado até a morte com um golpe de "mata-leão".
Segundo a investigação da Polícia Civil, o filho teria mantido uma rotina normalmente após o crime e ainda recebeu amigos em casa para beber, enquanto o corpo da mãe estava escondido dentro de casa.
Os familiares desconfiaram do sumiço da vítima, já que ela tinha uma vida ativa em redes sociais e mantinha comunicação frequente. Ela era divorciada e morava apenas com o filho. Segundo a polícia, a filha mais velha chegou a perguntar ao irmão e suspeito sobre seu paradeiro, mas o filho disse que não sabia.
Ainda de acordo com as investigações, após o homicídio, o jovem teria furtado dois televisores da mãe e os vendido a desconhecidos na rua. Ele foi preso em flagrante circulando com o carro da vítima e fugiu da Polícia Militar quando foi localizado.