A picada do mosquito pode transmitir dengue, zika ou chikungunya – Foto: Internet/Reprodução/
A DIVE (Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina) divulgou nesta semana um informativo sobre os casos de dengue no estado. Os números apontam para 14.497 casos confirmados, além de 11 óbitos confirmados pela doença e outros 13 que permanecem em investigação pelas secretarias municipais de saúde.
Os casos confirmados subiram 53% em relação ao último boletim divulgado. Anteriormente eram 9.422 casos. As cidades que registraram óbito foram Brusque, Chapecó, Caibi, Xanxerê, Criciúma, Itá, Palmitos, Romelândia, Ascurra, Abelardo Luz, Blumenau, Guaraciaba, Joinville, Maravilha e Seara.
Os dados divulgados são retirados do SINAN On-line (Sistema de Informações de Agravos de Notificação). No boletim divulgado, a Dive informou que os números podem sofrer alterações, pois são atualizados diariamente.
8% dos municípios já estão em epidemia
Ao todo, 26 municípios estão considerados em epidemia por dengue, são eles: Belmonte, Itá, Iporã do Oeste, Maravilha, Romelândia, Guaraciaba, Seara, Mondaí, Coronel Freitas, Palmitos, Abelardo Luz, São José do Cedro, Caibi, Caxambu do Sul, Flor do Sertão, Concórdia, Xanxerê, Tunápolis, Santa Helena, Ascurra, São Miguel do Oeste, Brusque, Águas Frias, Peritiba, Cunha Porã e Cordilheira Alta. O número representa o total de 8,81% dos municípios catarinenses considerados em epidemia.
Se atente aos sinais
A primeira manifestação da dengue é a febre alta entre 39° a 40° C, com duração de 2 a 7 dias, associada à dor de cabeça, fraqueza, dores no corpo, nas articulações e no fundo dos olhos. Manchas pelo corpo estão presentes em 50% dos casos, podendo atingir face, tronco, braços e pernas. Perda de apetite, náuseas e vômitos também podem estar presentes.
Com a diminuição da febre, entre o 3º e o 7º dia do início da doença, grande parte dos pacientes recupera-se gradativamente, com melhora do estado geral e retorno do apetite. As informações são da própria Dive.
