"RANKING" - 19/04/2022 08:47 (atualizado em 19/04/2022 08:57)

Saiba quais as cidades com mais colisões contra postes em SC

No ano passado foram 3.448 postes que precisaram de troca ou manutenção após serem avariados em acidentes de trânsito.
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Foto: Marcos Lewe / Rádio 103 FM / Arquivo

A cada dia nove postes, em média, são atingidos por veículos em Santa Catarina. Os dados foram levantados pela Celesc (Centrais Elétricas de Santa Catarina) a pedido do Grupo ND. No ano passado foram 3.448 postes que precisaram de troca ou manutenção após serem avariados em acidentes de trânsito. Houve um crescimento de 7,6% em comparação com o ano anterior quando foram registrados 3.202 acidentes.

Segundo a Celesc, a maioria das ocorrências foi registrada nas áreas urbanas com 2.672 no ano passado e 2.465 em 2020. Na zona rural do Estado, a empresa informou que foram 776 em 2021 e 737 em 2020.

Considerando o agregado das ocorrências nos últimos dois anos, a cidade de Joinville lidera o ranking de 10 municípios com mais ocorrências de acidentes em postes no Estado.

Entre 2020 e 2021, a maior cidade de Santa Catarina registrou 459 ocorrências, 47% a mais em comparação com os dois segundos colocados: Blumenau e Florianópolis, que assinalaram 242 acidentes cada uma. Em seguida aparecem Lages (204) e São José (202).

De acordo com o gerente do departamento de manutenção do sistema elétrico da Celesc, Paulo Roberto Anderson, existem alguns tipos de abalroamentos, mas o principal é o choque do veículo com postes. Segundo ele, existem alguns acidentes que não necessitam a troca de postes naquele momento. “Mas a empresa faz um planejamento e troca o poste”, explicou.

O gerente demonstrou preocupação também com o crescimento do número de acidentes envolvendo o contato de caminhões com as fiações, principalmente as instaladas de forma clandestina por algumas empresas de internet.

“Há muito problema com as chamadas redes compartilhadoras, as empresas de internet, de fibra óptica, que estão em nossos postes. Muitos deles são colocados de forma clandestina, colocam sábado, domingo, sem o conhecimento, planejamento e análise da Celesc”, relatou. “Não tem colocado o cabo na altura correta e acaba provocando contato com caminhões”, completou.

Ele orienta que em caso desse tipo de acidente, a população não se aproxime de fios e cabos partidos ou caídos e que não toquem em pessoas ou objetos que estejam em contato com a rede elétrica. Em caso de ocorrências que envolvam a rede elétrica, a recomendação é que entre em contato por meio da central de atendimento da Celesc: 0800 048 0196.

Em casos em que a vítima se encontra dentro do veículo e o cabo cair e permanecer sobre o automóvel, a orientação é acionar também o Corpo de Bombeiros, aguardar dentro do veículo e não tocar na parte metálica.

Ressarcimento de danos à rede

Ismael Lima de Borba, gerente da divisão de manutenção da distribuição da Celesc, disse que existe um procedimento interno que define todo o processo de cobrança de indenização de danos no sistema elétrico de distribuição de responsabilidade de terceiros, onde são enquadrados os eventos de abalroamento.

Quando é possível identificar o responsável é informado ao condutor os custos calculados da indenização, sendo acionado de forma administrativa. Caso não se tenha êxito no acordo administrativo, o responsável pode ser acionado judicialmente.

Segundo levantamento da Celesc, o custo médio de ressarcimento para uma estrutura é R$ 3.138. “No procedimento inicial é aberto um processo administrativo pela Celesc. Ou ela reconhece o condutor no local, mas em muitos dos casos o condutor não está lá. Ele bate o carro e vai embora. Assim entramos em contato com a polícia para buscar identificar o condutor ou proprietário do veículo”, detalhou o gerente.

“Vale ressaltar que a indenização se refere unicamente aos custos de materiais e mão de obra envolvidos, sem considerar os demais impactos financeiros”, explicou Borba.

Ele lembra ainda que além do custo dos materiais e mão de obra envolvidos, existem também os impactos financeiros relacionados à falta de energia, dentre eles o custo de energia não distribuída, compensações a serem pagas aos consumidores afetados e ressarcimento de danos elétricos em equipamentos de clientes.

Custos de manutenção

Os custos de manutenção variam, a depender da estrutura que é atingida e dos possíveis equipamentos instalados nesta estrutura.

Materiais aplicados – valor médio
R$ 1.236,08

Mão de obra – valor médio
R$ 1.902,65

*Municípios que mais registraram acidentes em postes

JOINVILLE – 459
BLUMENAU- 242
FLORIANÓPOLIS – 242
LAGES – 204
SÃO JOSÉ- 202
JARAGUÁ DO SUL – 174
ITAJAÍ – 162
BRUSQUE – 157
PALHOÇA – 156
CRICIÚMA – 153

*Dados de 2020 e 2021

Fonte: ND+
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