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A cada dia nove postes, em média, são atingidos por veículos em Santa Catarina. Os dados foram levantados pela Celesc (Centrais Elétricas de Santa Catarina) a pedido do Grupo ND. No ano passado foram 3.448 postes que precisaram de troca ou manutenção após serem avariados em acidentes de trânsito. Houve um crescimento de 7,6% em comparação com o ano anterior quando foram registrados 3.202 acidentes.
Segundo a Celesc, a maioria das ocorrências foi registrada nas áreas urbanas com 2.672 no ano passado e 2.465 em 2020. Na zona rural do Estado, a empresa informou que foram 776 em 2021 e 737 em 2020.
Entre 2020 e 2021, a maior cidade de Santa Catarina registrou 459 ocorrências, 47% a mais em comparação com os dois segundos colocados: Blumenau e Florianópolis, que assinalaram 242 acidentes cada uma. Em seguida aparecem Lages (204) e São José (202).
O gerente demonstrou preocupação também com o crescimento do número de acidentes envolvendo o contato de caminhões com as fiações, principalmente as instaladas de forma clandestina por algumas empresas de internet.
Ele orienta que em caso desse tipo de acidente, a população não se aproxime de fios e cabos partidos ou caídos e que não toquem em pessoas ou objetos que estejam em contato com a rede elétrica. Em caso de ocorrências que envolvam a rede elétrica, a recomendação é que entre em contato por meio da central de atendimento da Celesc: 0800 048 0196.
Ressarcimento de danos à rede
Ismael Lima de Borba, gerente da divisão de manutenção da distribuição da Celesc, disse que existe um procedimento interno que define todo o processo de cobrança de indenização de danos no sistema elétrico de distribuição de responsabilidade de terceiros, onde são enquadrados os eventos de abalroamento.
Quando é possível identificar o responsável é informado ao condutor os custos calculados da indenização, sendo acionado de forma administrativa. Caso não se tenha êxito no acordo administrativo, o responsável pode ser acionado judicialmente.
“Vale ressaltar que a indenização se refere unicamente aos custos de materiais e mão de obra envolvidos, sem considerar os demais impactos financeiros”, explicou Borba.
Ele lembra ainda que além do custo dos materiais e mão de obra envolvidos, existem também os impactos financeiros relacionados à falta de energia, dentre eles o custo de energia não distribuída, compensações a serem pagas aos consumidores afetados e ressarcimento de danos elétricos em equipamentos de clientes.
Custos de manutenção
Mão de obra – valor médio
R$ 1.902,65
JOINVILLE – 459
BLUMENAU- 242
FLORIANÓPOLIS – 242
LAGES – 204
SÃO JOSÉ- 202
JARAGUÁ DO SUL – 174
ITAJAÍ – 162
BRUSQUE – 157
PALHOÇA – 156
CRICIÚMA – 153