Dia do Trabalhador - 01/05/2022 06:12

Dia do Trabalho: veja quais são as profissões do futuro

Algumas delas já são realidade em Santa Catarina.
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O avanço da tecnologia e a globalização motivaram o surgimento de novas profissões no mercado de trabalho. No Dia do Trabalho, o portal ND+ elaborou uma lista sobre profissões do futuro, quais são, os requisitos para exercê-la e qual é a média salarial. Em Santa Catarina, já é uma realidade para alguns profissionais que já estudam ou atuam na área.

Conheça algumas dessas profissões e entenda o que cada uma delas realizada no dia a dia, de acordo com profissionais que já exercem essas funções.

Cientista de dados

O cientista de dados Luiz Gustavo Erthal, de 23 anos, atua em uma startup de São Paulo, a Volpi Tech. De acordo com ele, o cientista de dados é “uma mistura entre um programador e um estatístico”, que trabalha com resoluções de problemas e desafios, por meio dos dados. “Dados são ditos como o novo petróleo, pois deles, inúmeros produtos e soluções podem ser criados”, exemplifica.

Por meio de conhecimentos matemáticos e estatísticos, e também da habilidade em programação, o cientista de dados faz as análises das fontes de dados e também cria inteligência artificial.

São usadas técnicas de machine learning (aprendizado de máquina), que, de acordo com o especialista, “se resume em ensinar o computador a aprender a partir dos dados analisados e coletados”.

Para Luiz Gustavo, uma das principais vantagens da profissão é que, mesmo morando em Florianópolis, consegue trabalhar de forma remota na empresa.

O profissional ainda não finalizou a graduação de Engenharia Eletrônica, mas conta que “a área é tão requisitada hoje, que casos assim não são incomuns”.

Além disso, destaca que não há uma formação específica para quem deseja atuar na área, logo os profissionais geralmente possuem experiências em Ciência da Computação, Estatística e em Engenharia.

Média salarial 

O Guia Salarial 2020,elaborado pela consultoria Robert Half, mostra que a média salarial para o cientista de dados varia de R$ 13.100 a R$ 26.700.

Walker/Talker

É um trabalhador autônomo que estará disponível para passar um tempo com idosos que se sintam sozinhos. A ideia é de que os encontros sejam feitos de forma remota, no entanto, também podem ser realizados presencialmente. Não requer graduação e o salário varia de R$ 2.500 a R$ 3.500.

Facilitador de T.I.

O facilitador de T.I. já é uma área existente, mas a tendência é que ela cresça ainda mais. Na área, o profissional é responsável pela construção de plataformas para a autonomia de usuários, como a construção dos próprios ambientes virtuais. Para isso, é necessária formação acadêmica em Tecnologia da Informação. A média salarial é de R$ 2.200.

Analista de cybercidade

O profissional será responsável pelo fluxo saudável de dados de uma cidade, como ambientais e populacionais. Para isso, é necessária qualificação em engenharia digital, como saber ler e interpretar dados em analytics. A média salarial de um analista é de R$ 3.700.

Tecnologia vai fazer parte de todas as profissões

A analista de inteligência estratégica do Senac Florianópolis, Juliana Côco, enfatiza que a tecnologia vai fazer parte de todas as profissões, portanto, será necessário o conhecimento na área, mesmo que a profissão não seja da área de tecnologia.

Ela ainda ressalta as profissões que estarão em alta, relacionadas a área de tecnologia e de dados, como Big Data e cientista de dados. Além disso, vão fazer parte do futuro profissionais de computação, engenharia, segurança digital e inteligência artificial.

Economia Criativa, Economia Verde, Marketing e Vendas, Desenvolvimento de Produtos e experiência do usuário, profissionais de bem-estar e cuidados como terapeutas, além de profissões ligadas a políticas ambientais, sociais e de governança são alguns dos temas destacados pela profissional.

Como se preparar para o futuro

A analista de inteligência estratégica do Senac Florianópolis, Juliana Côco, completa que será exigido cada vez mais uma quebra de paradigmas, além de aprendizagem contínua e aperfeiçoamento. Afirma também que inteligência emocional e criatividade são importantes para um perfil profissional.

Por conta da velocidade do mundo atual, Juliana complementa sobre a importância de ser um profissional que dê conta da “velocidade das mudanças”.

Já a psicóloga, coach de carreira e mestre em Psicologia pela UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina), Aline Veiga, que atua em Florianópolis, ensina como se preparar para as profissões do futuro.

Para se preparar para o futuro, Aline Veiga cita a flexibilidade, ou seja, de se adaptar às novas mudanças. Além disso, é essencial a colaboração, já que segundo a profissional, “as empresas entenderam que a integração entre os colaboradores e os setores é extremamente decisiva paras os resultados”.

Comunicação, empatia e habilidade de liderança, além da necessidade de equilíbrio emocional são igualmente fundamentais, cita a profissional. “É necessário que o profissional saiba lidar com as emoções, de modo que, quando negativas, elas não interfiram na sua produtividade”, completa.

Aline cita ainda que cada vez mais há a necessidade de os profissionais compreenderem que o diferencial será as habilidades humanas, uma vez que em muitas profissões os robôs serão melhores do que os humanos.

A psicóloga também mostra a importância de se sentir realizado r profissionalmente. “Quando se escolhe fazer algo que tem significado, enxerga-se o que se faz e assim se torna realizado”, finaliza.

Fonte: ND+
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