ECONOMIA - 07/06/2022 16:26

SC é o Estado que mais gerou emprego no Sul do Brasil; veja setores que impulsionaram resultado

Dados do Caged são referentes aos primeiros quatro meses de 2022; Estado é 3º maior gerador de postos de trabalho do país
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Mesmo com uma população quase 40% menor que os vizinhos Paraná e Rio Grande do Sul, Santa Catarina teve a maior geração absoluta de postos de trabalho formais no Sul do Brasil durante os quatro primeiros meses do ano.

O saldo no primeiro quadrimestre foi de 66.922 vagas, o que representa também o terceiro melhor resultado do Brasil, atrás apenas dos dois Estados mais populosos do país: São Paulo e Minas Gerais.  Os dados são do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), divulgados nesta segunda-feira (6) pelo Ministério do Trabalho.

O Estado possui a menor taxa de desemprego do Brasil, com 4,5%, menos da metade da média nacional. O secretário de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável, Jairo Sartoretto, ressalta que a geração de empregos é um dos principais termômetros da atividade econômica e que Santa Catarina teve um ano acima da média em 2021, com o melhor saldo de empregos da sua história, e está repetindo a dose neste começo de ano.

“Estamos atrás apenas dos gigantes São Paulo e Minas Gerais, que possuem populações muito maiores. Nossos resultados são excelentes. Apenas em abril, tivemos um saldo positivo de 7.238 vagas, puxadas principalmente pelo setor de serviços. Também precisamos destacar que, em Santa Catarina, houve um equilíbrio entre o cuidado com a saúde e a manutenção da força de trabalho. Temos a menor taxa de letalidade para Covid-19 do país”, afirma.

O resultado é puxado pelo setor de serviços, que colaborou com a geração de 34.192 postos de trabalho, seguido pela indústria (21.089) e construção (11.277).

Recorde histórico

Em 2021, o Estado encerrou o ano com a maior geração de empregos formais da história. Foram quase 168 mil novas vagas, segundo dados divulgados Caged.

Em termos proporcionais, quando se leva em conta a variação no total de pessoas empregadas, Santa Catarina obteve o melhor resultado entre os Estados do Sul e Sudeste, com uma taxa positiva de 7,94%. No ano anterior, houve 36.576 contratações.

Reflexo internacional

A indústria catarinense gerou 21.089 novos postos formais de trabalho nos quatro primeiros meses de2022, resultado que coloca o Estado na terceira melhor colocação do país, conforme análise do Observatório Fiesc (Federação das Indústrias de Santa Catarina). Atrás apenas de São  Paulo (48.526) e Rio Grande do Sul (30.653), o Estado registra saldo positivo no ano, apesar do resultado de abril, quando houve fechamento de 884 vagas.

O resultado reflete o desempenho dos setores da indústria catarinense no comércio exterior. No primeiro quadrimestre do ano, as exportações de Santa Catarina registraram crescimento de 27,3% em relação ao mesmo período do ano passado, totalizando US$ 3,6 bilhões de vendas para outros países.

Entre os principais produtos comercializados, despontam as carnes de aves e suínas (26,4%), madeira serrada, compensada, móveis e obras de carpintaria para construções (13,0%), motores elétricos (5,9%) e partes de motor (4,5%).

Alta de 0,48% em contratações no país

Em abril, o Brasil criou 196.966 novos empregos formais. O saldo é resultante de um total de 1.854.557 admissões e de 1.657.591 desligamentos. Com isso, os trabalhadores celetistas no país estavam, naquele mês, em 41.448.948 vínculos, o que, segundo dados do balanço do Caged divulgados representa uma alta de 0,48%na comparação com o mês anterior.

De acordo com o Caged, no acumulado de 2022 o saldo está em 770.593 empregos, número que decorre de um total de 7.715.322 admissões e de 6.944.729 desligamentos. Este saldo é 3,6% menor do que o registrado no mesmo período do ano passado.

Segundo o secretário-executivo do Ministério do Trabalho, Bruno Dalcolmo, esse saldo negativo “é testemunho de maior base; de um maior estoque de empregos, portanto é natural que o percentual de crescimento diminua ao longo do tempo”, disse ao comentar que, no cenário de 2022, “não há expectativa de que se gere o mesmo número de empregos do ano passado, quando foram gerados mais de 2 milhões de empregos.

Dalcolmo explica que 2021 foi um “histórico positivo” resultante de fatores como a recuperação da economia após a Covid-19e a atuação dos benefícios que visaram a manutenção do emprego e da renda. “Dito isso, a expectativa para 2022 é bastante positiva, com criação entre 1,5 milhão e 2milhões de empregos [até o final do ano].”

Fonte: ND+
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