ORIENTAÇÃO DA ANVISA - 09/06/2022 15:57

Varíola do macaco: Anvisa orienta isolamento e suspensão de visitas a serviços de saúde

Nota técnica com medidas de prevenção e mitigação da doença foi publicada nesta quinta
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Agência brasileira de vigilância sanitária publicou nota técnica de orientação nesta quinta-feira | Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou, nesta quinta-feira, uma Nota Técnica de orientação aos serviços de saúde quanto às medidas de prevenção e mitigação da varíola do macaco – que já conta com ao menos oito casos supeitos reportados pelo Ministério da Saúde. Dentre as medidas elencadas pela agência brasileira estão: o distanciamento mínimo de 1 metro entre pacientes ainda não diagnosticados, o isolamento de casos suspeitos ou confirmados em quartos privativos e a suspensão de visitas e acompanhantes. 
A Nota Técnica 03/2022 também ressalta a importância de hospitais, clínicas e demais serviços de saúde elaborarem planos de contingência baseados nas orientações da Sala de Situação criada pelo Ministério da Saúde.
Veja os principais pontos da Nota
- Que seja mantida uma distância mínima de 1 metro entre os leitos dos pacientes. A recomendação leva em consideração o risco de transmissão por gotículas a partir da pessoa infectada.
- Pacientes infectados devem permanecer em isolamento até o desaparecimento das “crostas” das lesões.
- Se possível, a acomodação do caso suspeito ou confirmado deve ser realizada, preferencialmente, em um quarto privativo com porta fechada e bem ventilado (ar condicionado que garanta a exaustão adequada ou janelas abertas).
- A suspensão de visitas e acompanhantes para diminuir o acesso de pessoas ao infectados. Para situações especificas e previstas em Lei, como crianças, idosos, pessoas com necessidade especiais, entre outros, deve-se evitar a troca de acompanhantes de forma a se minimizar o risco de transmissão.
- Para as áreas de triagem de casos suspeitos, devem ser instaladas barreiras físicas.
- Pacientes que desenvolvam erupção cutânea devem ser isolados ou auto isolados, conforme as orientações do Ministério da Saúde e avaliados como um caso suspeito e uma amostra deve ser coletada para análise laboratorial.
Não há solicitação para vacinas ou medicamentos contra a doença no Brasil
A Anvisa afirmou que ainda não recebeu solicitação de autorização para vacina ou medicamentos contra a varíola ou varíola do macaco. 
Mas, de acordo com o órgão, para uma eventual necessidade de importação de produtos, a Anvisa tem regulamentação que trata da importação de medicamentos e vacinas sem registro no Brasil, a resolução RDC 203/2017.
Dessa forma é possível autorizar a importação, em caráter de excepcionalidade, dos produtos sujeitos à vigilância sanitária em situações de emergência de saúde pública, caso se torne necessário.
Reforço nos protocolos sanitários em portos e aeroportos
Sobre portos e aeroportos, a Anvisa não emitiu nenhuma orientação específica para conter a varíola do macaco, apenas reforçou aquelas já existentes por conta do coronavírus. O órgão reiterou as medidas de controle sanitário como uso de máscaras, etiqueta respiratória, distanciamento físico e higienização de superfícies.
Para as embarcações marítimas que chegam ao país, já é obrigatória a apresentação de documentos sanitários previstos na regulação da Anvisa. A documentação possibilita o controle sanitário das embarcações, independente da doença em questão.
Ademais, a partir da pandemia de Covid-19, passou a ser obrigatório que a embarcação apresente o Livro Médico de Bordo, contendo os registros de ocorrência de saúde a bordo relativos aos últimos 30 (trinta) dias do momento da solicitação de autorização para operar nos portos brasileiros.
Fonte: Correio do Povo
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