Feminicídio - 15/06/2022 15:03

Homem que matou ex-mulher na frente dos filhos em SC é condenado a 36 anos de prisão

Ele assassinou a ex-esposa a facadas enquanto ela dormia com a filha de cinco anos
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Réu confesso foi preso um dia depois do crime(Foto: Polícia Civil/Arquivo Pessoal)
O homem que confessou ter matado a ex-esposa Edna Palhano, 34, enquanto ela dormia, em Presidente Getúlio, no Alto Vale, foi condenado a 36 anos de prisão. Ele cometeu o esfaqueamento diante da filha de cinco anos, em novembro do ano passado. Foi o filho mais velho, de 14 anos, quem pediu ajuda em um grupo de WhatsApp da escola quando encontrou a mãe ferida.
O resultado foi divulgado nesta semana. O Conselho de Sentença reconheceu as qualificadoras por motivo fútil, meio cruel, emprego de recurso que dificultou a defesa da vítima e o feminicídio. Além disso, agravaram a pena o fato dele ter matado a mulher na frente da criança e em descumprimento de medida protetiva.
O também terá de pagar R$ 200 mil, acrescidos de correção monetária e juros, aos familiares de Edna. Foi negado o direito dele de recorrer em liberdade.

Relembre o caso
Edna estava em casa dormindo ao lado da filha de apenas cinco anos quando teve a casa invadida pelo ex-companheiro. Ela foi golpeada dez vezes com uma faca no peito e no braço na frente da caçula. Após o crime, o homem fugiu pela porta dos fundos e deixou um rastro de sangue até uma cerca no quintal.
O filho mais velho do casal, um garoto de 14 anos, ouviu o barulho estranho e foi até o quarto da mãe para saber do que se tratava. Lá encontrou Edna ferida. Segundo a Polícia Civil, o adolescente mandou mensagem no grupo de WhatsApp da escola para pedir ajuda. Os bombeiros encontraram a mulher já sem vida.
Um amigo próximo contou que a vítima tinha se separado do marido há cerca de seis meses depois de 15 anos de união. Um mês antes do assassinato o homem teria deixado a casa onde vivia com a família. Ele não aceitava o fim do relacionamento e chegou a ameaçar a ex-esposa, que conseguiu uma medida protetiva contra o agressor.
Ele foi preso no dia seguinte ao crime e, durante a detenção, disse que "perdeu a cabeça".​


Fonte: NSC
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