Região Sul do Estado foi a mais afetada com o temporal(Foto: Bombeiros Militar / Divulgação)
Criciúma, no Sul de Santa Catarina, decretou situação de emergência nesta quinta-feira (11) após a passagem do ciclone, que atingiu o Estado na quarta-feira (10) e deixou mais de 300 pessoas afetadas na cidade.
Segundo a prefeitura, 65 ocorrências foram registradas — entre alagamentos e queda de árvores. Pelo menos 40 pessoas ficaram desalojadas e 30 seguem desabrigadas e acolhidas em um ginásio da cidade.
O município registrou nos últimos dias 167 milímetros de chuva, sendo 127 milímetros apenas entre terça (9) e quarta-feira (10). O volume está entre os 20 maiores acumulados nas cidades de SC durante a passagem do ciclone. Os bairros mais afetados foram Sangão e Vila Francesa, apesar de alagamentos terem sido registrados também em outros lugares da cidade.
O decreto, de acordo com o prefeito Clésio Salvaro (PSDB), foi publicado para que a volta à normalidade seja acelerada e haja um apoio instantâneo aos moradores afetados.
— Uma união de esforços para acolher a população o mais breve possível e buscar minimizar os danos — afirmou.
De acordo com Salvaro, uma ação para que a situação se normalize deve ser iniciada assim que o nível dos rios baixarem. O rio Sangão chegou a transbordar ainda na terça-feira e deixou famílias ilhadas nos bairros próximos.
— Vamos desassorear o rio Sangão. Estive reunido com o procurador do Ministério Público Federal (MPF), Dermeval Ribeiro Vianna Filho, onde falamos sobre a intervenção. Uma ação essencial para que não tenhamos mais prejuízos no futuro — afirmou o prefeito.