SEM VACINAS - 21/08/2022 09:07

Queiroga diz não há vacinas suficientes para atender demanda contra a varíola dos macacos

Ministro afirma que nenhum país do mundo tem planejamento ou imunizantes o suficiente para vacinação em massa
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O Ministro Marcelo Queiroga comentou sobre vacinação contra varíola dos macacos- Foto: Wallace Martins/Ministério da Saúde/Divulgação
Marcelo Queiroga, ministro da Saúde, disse, no sábado (20), que nenhum país do mundo tem, até o momento, um planejamento para campanha de vacinação em massa contra a varíola dos macacos. Além disso, acrescentou que não há imunizantes suficientes para atender a demanda mundial.
De acordo com informações da Agência Brasil, os depoimentos do ministro aconteceram após ele participar do Dia D da Campanha Nacional de Vacinação, em Ouro Preto (MG).
Imunizantes para o Brasil
Queiroga ainda destacou que de 100 mil doses de imunizantes que serão destinadas à América Latina, 50 mil serão enviadas ao Brasil. As doses enviadas pela Opas (Organização Pan-americana de Saúde), devem ser usadas para imunizar profissionais brasileiros que lidam com materiais contaminados de pessoas que necessitam fazer exames.
Além disso, segundo o ministro, quando houver vacinas em maior quantidade será possível saber a eficácia do imunizante. Ele destacou ainda que, diferente da Covid-19 que era uma doença nova, a varíola dos macacos é uma doença que é endêmica na África desde 1976.
“Veja que já foram milhares de casos no mundo e não tem 10 óbitos fora da região onde a doença é endêmica. Aqui no Brasil um óbito foi registrado no estado de Minas Gerais, que não necessariamente foi causado pela doença em si, mas pela situação de gravidade que o indivíduo tinha”, destacou.
Campanha de informação
Segundo Queiroga, neste momento o  importante é informar a população sobre a doença, por isso, após ter a autorização do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), o Ministério irá veicular uma campanha informativa e também serão estruturadas as redes de laboratórios para testagens.
“Hoje há oito laboratórios públicos do Brasil, que têm condições de fazer o diagnóstico. A iniciativa privada também já oferta esse diagnóstico”, complementa o ministro.
Doença
A pessoa com suspeita da doença deve ficar isolada até a confirmação, conforme reforça o ministro. “Se não for confirmado, volta ao convívio. Se o diagnóstico for confirmado, aí vai ficar isolado até a cura da doença, até que as feridas desaparecem totalmente, já que ainda é uma doença contagiosa”.
Outra informação que o ministro ressaltou é que, no momento, a maior parte dos indivíduos infectados são homens que fazem sexo com homens.
“Essa informação não é pra estigmatizar, não é pra descriminar, é apenas pra dar um informe epidemiológico e proteger não só essas pessoas mas todos os outros”, explica.
Situação em Santa Catarina
Em Santa Catarina, segundo relatório da Dive (Diretoria de Vigilância Epidemiológica), divulgado neste sábado, há 59 casos confirmados da varíola dos macacos.
Há ainda outros 195 em investigação.  Já foram descartados 108 casos, que tiveram resultado negativo para a doença.

Fonte: ND mais - notícia do dia
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