O pedido refere-se a gravações que mostram o petista comparando as manifestações do feriado da Independência, na última quarta-feira (7), a uma reunião da Ku Klux Klan, organização que prega ideais reacionários e extremistas, como a supremacia branca, o nacionalismo branco e a anti-imigração.
Durante um comício no Rio de Janeiro, nesta quinta-feira (8), Lula reprovou as manifestações, que contaram com a participação do presidente. "Foi uma coisa muito engraçada que, no ato do Bolsonaro, parecia uma reunião da Ku Klux Klan. Só faltou o capuz, porque não tinha negro, não tinha pardo, não tinha pobre, não tinha trabalhador. O artista principal era o velho da Havan, que aparecia como se fosse o Louro José", disse o petista, em referência também ao empresário Luciano Hang, dono de uma rede de lojas no país.
"Ofensas à honra e à imagem"
"Fez-se, sem qualquer espaço de dúvida, imputação não apenas de ofensas à honra e à imagem do candidato, mas de comportamento criminoso, propagador de violência política e de ódio racial. Respeitosamente, não se vislumbra qualquer justificativa para irrogar ao candidato os terríveis rótulos mencionados", disseram os advogados.
Nas redes sociais (veja a publicação abaixo), Bolsonaro também se manifestou sobre as falas de Lula. "Parece que o ex-presidiário se sentiu excluído após esse vídeo. Em resposta, chamou o povo de 'cuscuz clã', talvez porque assistiu a milhões de brasileiros vestindo amarelo", escreveu o presidente.
- Parece que o ex-presidiário se sentiu excluído após esse vídeo. Em resposta, chamou o povo de "cuscuz clã", talvez porque assistiu a milhões de brasileiros vestindo amarelo. pic.twitter.com/DVSomDrRl7