Santa Catarina chegou, neste sábado (15), aos 312 casos confirmados de varíola dos macacos e outros 201 ainda em investigação.
De acordo com a Dive/SC (Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina), outros 908 já foram descartados e 24 são considerados “prováveis”.
Assim como apontou a reportagem do ND+, Florianópolis é a detentora do maior número de casos confirmados. Dos 308 pacientes com a doença até a última quinta-feira (13), 118 foram da Capital.
Entre os principais sintomas estão as erupções cutâneas ou lesões de pele, seguido por linfonodos inchados ou ínguas, febre, dores no corpo, dor de cabeça, calafrio e fraqueza.
Estudo avalia contaminação por superfície
A varíola dos macacos pode ser transmitida pelo contato com superfícies contaminadas, é o que aponta um artigo que sinaliza os cuidados adicionais a serem adotados na prevenção dessas ocorrências. O estudo avalia a possível infecção de trabalhadoras da saúde.
Disponível ao público em visualização prévia (early release), o texto, intitulado Possible Occupational Infection of Healthcare Workers with Monkeypox Virus, Brazil, será publicado na edição de dezembro da revista científica Emerging Infectius Diseases, editada pelos CDC (Centers for Disease Control and Prevention).
Além da Fiocruz Pernambuco e do Cevs/SES-RS (Centro Estadual de Vigilância em Saúde do Rio Grande do Sul), participaram da investigação três universidades gaúchas e o Bernhard Nocht Institute for Tropical Medicine – National Reference Center for Tropical Infectious Diseases, de Hamburgo, na Alemanha.
Micrografia eletrônica de transmissão colorida de partículas de varíola de macaco (laranja) encontradas dentro de uma célula infectada (marrom e amarela), cultivadas em laboratório – Foto: NIAID/Reprodução