EXAME PERICIAL - 11/01/2023 10:33

Exame inicial revela que bebê morto em Blumenau faleceu por engasgamento

De acordo com a Polícia Civil, laudos conclusivos devem ficar prontos em até 30 dias
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O caso de um bebê morto no começo desta semana em Blumenau, no Vale do Itajaí, teve novos desdobramentos. Nesta terça-feira (10), as investigações do caso foram assumidas pela DPCAMI (Delegacia de Proteção à Criança, Adolescente, Mulher e Idoso) de Blumenau.
Na ocasião, a delegada titular da DPCAMI de Blumenau, Juliana Cintia de Souza Tridapalli, recebeu a informação de forma extraoficial que a causa da morte da criança foi por asfixia e não por sufocamento ou esganadura. Até o momento, nenhum exame aponta indícios de violência sexual.
“Ainda não temos os laudos conclusivos, mas o primeiro resultado da autópsia apontou que a criança morreu por engasgamento com líquido, o que converge com o depoimento dos pais de que alimentaram a criança e depois a colocaram para dormir juntamente com a família”, disse a delegada.
Com relação a exames complementares, a Polícia Civil divulgou que eles podem levar até 30 dias para serem concluídos. Em relação ao que foi divulgado sobre o pai ter apertado a criança contra o próprio peito para adormecê-la, os pais admitiram em depoimento que o fato aconteceu apenas uma vez.
De acordo com a Polícia Civil, isso teria acontecido há cerca de seis meses. Na ocasião, o pai tomou a atitude e foi advertido pela mãe e pelo pediatra da família.
Relembre o caso
A Polícia Militar de Blumenau, no Vale do Itajaí, esteve em uma casa no bairro Valparaíso, onde uma equipe do SAMU foi acionada para atender uma ocorrência de engasgamento. O fato aconteceu por volta das 16h desta segunda-feira (9).
No local, socorristas fizeram manobras de reanimação, porém a criança não respondia. A equipe médica encontrou a criança fria, sem sinais vitais sobre uma cama e com manchas pelo corpo.
Em entrevista à NDTV, o Tenente Luís Eduardo Miguel disse que a PM (Polícia Militar) encontrou sinais de precariedade na moradia e deu detalhes de como foi atendida a ocorrência. Os responsáveis pelo bebê foram encaminhados à delegacia.
Na Central de Polícia, o delegado plantonista, Christian Siqueira, não lavrou o Auto de Prisão em Flagrante por não ter encontrado indícios de crime. O caso segue em investigação pela DPCAMI (Delegacia de Proteção à Criança, Adolescente, Mulher e Idoso).

Fonte: ND +
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