Com o avanço da tecnologia e o advento da pandemia da Covid-19, várias profissões passaram a funcionar por meio do home office, ou seja, funcionários deixaram de trabalhar presencialmente em escritórios das empresas, passando a atuar direto de suas próprias casas. Em muitos casos, o que parecia ser uma situação provisória passou a ser permanente. Uma pesquisa da empresa Cushman e Walkefield, com 154 executivos que ocupam cargos de lideranças de companhias de diversos segmentos, revelou que o modelo híbrido, no qual o profissional trabalha alguns dias da semana em casa e outros de forma presencial, está em alta e deve ser uma tendência, como explica a gestora de marketing e comunicação da empresa. “O modelo híbrido vai se consolidar ainda mais, segundo a nossa mais recente pesquisa, 95% dos executivos entrevistados aprovam esse sistema. E 74% das empresas já dizem que adotarão esse formato em 2023”, explica. Segundo a pesquisa, 41,3% das empresas adotam, dentro do modelo híbrido, o trabalho presencial em três dias por semana; 58% não adotavam o formato antes da pandemia; 54% ainda gostam do modelo totalmente presencial; e 50% consideram que modelo híbrido tem mais pontos negativos que positivos. O trabalho remoto também reduz a necessidade de as empresas manterem sedes físicas. 59% dos executivos na pesquisa apontam que as companhias podem reduzir o espaço em até 50%. Atualmente, a taxa de vacância do mercado de alto padrão de escritórios de São Paulo está em 21,54%, com preço médio pedido de R$ 101,90 pelo metro quadrado por mês.