A Polícia Federal (PF) iniciou, nesta sexta-feira (17), a oitava fase da Operação Lesa Pátria, que tem como alvos suspeitos de envolvimento nos atos criminosos contra as sedes dos Três Poderes de 8 de janeiro.
Os mandados foram expedidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF) nos estados da Bahia, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Paraná, Rondônia, Rio Grande do Sul, São Paulo e no Distrito Federal.
“Os fatos investigados constituem, em tese, os crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, associação criminosa, incitação ao crime, destruição e deterioração ou inutilização de bem especialmente protegido”, informou a PF em nota.
Bahia: 2 de busca e apreensão / 2 de prisão preventiva
DF: 2 de busca e apreensão
Espírito Santo: 1 de busca e apreensão / 1 de prisão preventiva
Goiás: 2 de busca e apreensão / 2 de prisão preventiva
Maranhão: 1 de busca e apreensão / 1 de prisão preventiva
Minas Gerais: 9 de busca e apreensão / 8 de prisão preventiva
Paraná: 2 de busca e apreensão / 2 de prisão preventiva
Rondônia: 11 de busca e apreensão
Rio Grande do Sul: 3 de busca e apreensão / 3 de prisão preventiva
São Paulo: 13 de busca e apreensão / 13 de prisão preventiva
“Catarse” e “surto coletivo”
Ele afirmou ainda que o ataque à democracia foi orquestrado e financiado por meio das redes sociais e que as investigações e operações continuarão até que os responsáveis sejam identificados e responsabilizados.
O chefe da Polícia Federal defendeu que haja “regulação e rigor para coibir esse tipo de ação”. “A operação segue e seguirá até que de fato a gente consiga atingir nosso objetivo, que é identificar os responsáveis por esses atos criminosos”, destacou Rodrigues.
Levantamento feito pelo STF (Supremo Tribunal Federal) sobre os vândalos bolsonaristas que participaram dos atos de 8 de janeiro aponta que 45% de todos os detidos em flagrante não estão mais presos em regime fechado e hoje cumprem medidas cautelares fora da prisão.
Ao todo, 1.406 foram detidos em flagrante, dos quais 639 cumprem medidas cautelares, como restrições nas redes sociais ou utilização de tornozeleira eletrônica.
Na avaliação da Suprema Corte, eles teriam cometido irregularidades de menor poder ofensivo.