Parlamentares da bancada ruralista iniciaram nesta terça-feira (4) uma série de ações na internet contra invasões de terras do chamado "Abril Vermelho", promovidas pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). Os deputados e senadores têm postado o material da Semana de Combate à Invasão no Campo nas redes sociais e usado a hashtag #SegurançaNoCampoJá.
"A cada área invadida no Brasil, quem perde não é só o produtor rural, quem perde é você, com aumento do desemprego e menor oferta de comida", diz um dos vídeos divulgados pela Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), que reúne deputados e senadores ligados ao agronegócio. "Quem invade terras invade a sua casa, invade a sua mesa", completa o narrador da gravação.
As imagens foram compartilhadas nas redes sociais por parlamentares que fazem parte da frente, que afirma que o objetivo da ação é "conscientizar sobre a importância da luta contra as invasões".
???? *ATENÇÃO!* ????
— Bia Kicis (@Biakicis) April 4, 2023
???? *É hora de dar um basta nas invasões de propriedades rurais no Brasil!*
???? Começa hoje a *Semana de Combate à Invasão no Campo*. Uma série de postagens em nossas redes sociais sobre o tema e tudo o que você precisa saber para mudarmos a atual realidade. E… pic.twitter.com/yJEdr3RN6b
Em outras publicações nas redes sociais, a FPA enfatiza que "invasão de terras é um crime". "Essa prática ilegal causa prejuízos econômicos, sociais e ambientais, além de gerar insegurança jurídica e violência no campo", diz o texto de uma postagem.
❌????️ A invasão de terras é um crime grave que afeta toda a população em geral. Essa prática ilegal causa prejuízos econômicos, sociais e ambientais, além de gerar insegurança jurídica e violência no campo. (+) pic.twitter.com/V4Syxc593d
— Frente Parlamentar da Agropecuária (@fpagropecuaria) April 4, 2023
Na segunda-feira (3), o MST invadiu 800 hectares de terra de três engenhos em Timbaúba (PE). O movimento alega que as invasões são "em defesa da reforma agrária". "Nós do MST defendemos a democratização da terra como forma de combater a fome no Brasil", completa o movimento.