SÃO MIGUEL DO OESTE - 05/04/2023 08:10

Vereadores prestam homenagem à Associação de Pais e Amigos de Autistas

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Foto: Divulgação / ASCOM

Em moção de aplauso aprovada durante a sessão desta terça-feira (4) da Câmara Municipal de São Miguel do Oeste, os vereadores Cris Zanatta (PSDB), Gilmar Baldissera (Gica – PP) e Valnir Scharnoski (Nini – PL) parabenizaram a Associação de Pais e Amigos de Autistas de São Miguel do Oeste em reconhecimento "aos relevantes serviços e ações de defesa de direitos e de apoio, direcionados à melhoria da qualidade de vida da comunidade autista miguel-oestina". Os vereadores destacam que a sociedade se orgulha pela "dedicação, profissionalismo, competência, determinação e eficiência" com que a associação honra com suas funções.

Eles lembram que há alguns anos um grupo de amigos, pais e mães de filhos autistas, com o objetivo de ajudarem uns aos outros, principalmente ajudar a sociedade a aprender a conviver com os autistas, se uniram pela conscientização acerca do autismo e sua inclusão na sociedade. Ressaltam que o transtorno do espectro do autismo (TEA) é ainda pouco conhecido na sociedade; que a criança com esse transtorno tem prejuízo na interação social, alterações na comunicação e na linguagem, também na imaginação com padrões limitados ou estereotipados de comportamentos e interesses. Também lembram que o transtorno é percebido nos primeiros anos de vida da criança, e é de três a quatro vezes mais comum em meninos do que em meninas.

"É importante que todos se conscientizem de que as pessoas com TEA não são doentes, mas que possuem algumas características próprias, que lhes impõem desafios e uma série de possibilidades", acrescentam os vereadores, parabenizando a Associação de Pais e Amigos de Autistas pelos serviços prestados em prol do bem-estar e dos direitos das pessoas com autismo do município.

Francele Rasche, presidente da entidade, falou das dificuldades em conseguir atendimentos para crianças com autismo. Ressaltou que o acompanhamento é necessário para que as crianças progridam; e que há carência de profissionais para atender. Disse que o primeiro preconceito que se encontra é na família; que é preciso olhar para os TEAs, mas também olhar para as famílias, para as mães. Falou da necessidade de a sociedade e da escola estarem preparadas para atender as pessoas com autismo. Defendeu a realização de políticas públicas para atendimento das pessoas com o transtorno do espectro do autismo.

Uma cópia da moção foi entregue a membros da Associação de Pais e Amigos de Autistas de São Miguel do Oeste.
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Fonte: ASCOM
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