A oitiva ocorreu no âmbito de uma investigação que apura a entrada no Brasil de joias doadas pelo governo da Arábia Saudita. O depoimento foi marcado pela corporação para colher mais informações sobre o caso.
Depuseram nove pessoas, incluindo Mauro Cid, ex-ajudante de ordens da presidência. Bolsonaro é suspeito de se apropriar de pelo menos três lotes de joias doadas pelo governo da Arábia Saudita.
Os objetos foram devolvidos por ele após sair da presidência por determinação do Tribunal de Contas da União (TCU). Um dos pacotes, com joias no valor de R$ 16,5 milhões, seriam seriam para a ex-primeira-dama, Michelle Bolsonaro. No entanto, foram apreendidas pela Polícia Federal no Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo.
O governo, durante a gestão do ex-presidente, mobilizou militares das Forças Armadas, a cúpula da Receita e o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, para tentar pegar as pedras preciosas.
No entanto, as tentativas foram barradas por servidores concursados da Receita. As pedras preciosas passam agora por perícia. Devem ocorrer dez depoimentos de maneira simultânea, para avaliar eventuais contradições entre os envolvidos.