As intervenções realizadas na BR-163/SC pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) estão transformando a região do extremo-oeste de Santa Catarina. A rodovia - considerada o corredor logístico do agronegócio - agora conta com um total de 27 quilômetros de pavimento rígido (concreto) na pista principal, dos quais 15 quilômetros foram concluídos no final de março. O segmento abrange os municípios de Guaraciaba, São José do Cedro e Guarujá do Sul.
A obra - dos 15 quilômetros em pavimento rígido - realizada em trechos descontínuos, entre o km 78 e o km 110, teve investimento de R$ 50 milhões e vai beneficiar os mais de cinco mil motoristas e caminhoneiros que passam pela rodovia diariamente, além dos quase 200 mil habitantes do entorno.
No local, as equipes do DNIT realizaram a restauração completa do pavimento, substituindo a pista antiga de asfalto por uma nova, em concreto. Este tipo de pavimento rígido é recomendado para vias de tráfego pesado e tem mais durabilidade. Ainda foram executados serviços de terraplenagem, construção de dispositivos de drenagem, sinalização vertical e horizontal, meio-fio, sarjetas e enleivamento, entre outros trabalhos.
Até o momento o DNIT já investiu R$ 145,2 milhões na rodovia, incluindo cinco quilômetros de vias marginais e cinco quilômetros de terceiras faixas, além de um viaduto e novas rótulas, todos já em operação e para melhorar a trafegabilidade.
E as obras de restauração, adequação de capacidade e eliminação de pontos críticos da BR-163/SC não param. O DNIT já projeta mais investimentos para a rodovia. O Governo Federal deve garantir os recursos necessários para dar continuidade e concluir o empreendimento.
Rodovia é corredor logístico do agronegócio
A BR-163 é uma rodovia de mais de três mil quilômetros, cortando o Brasil central desde o Rio Grande do Sul, passando por Santa Catarina, Paraná, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Pará. Como corredor logístico, tem sua importância na chegada de matérias-primas e distribuição nacional e internacional de toda a cadeia do agronegócio.