O Mapa (Ministério da Agricultura e Pecuária) realizou uma operação específica de coletas de amostras de requeijão e requeijão cremoso no comércio varejista para identificar fraudes por adição de amido em produtos comercializados no mercado brasileiro.
Durante a ação, foram coletadas 180 amostras em 66 estabelecimentos nacionais em nove estados: Santa Catarina, Ceará, Goiás, Minas Gerais, Pará, Pernambuco, Paraná, Rio Grande do Sul e São Paulo, sob inspeção da SIF (Serviço de Inspeção Federal), SIE/SID (Serviço de Inspeção Estadual ou Distrital) e SIM (Serviço de Inspeção Municipal). As informações são do Ministério da Agricultura e Pecuária.
Análises
Os resultados das análises apontaram para um índice de 5% de não conformidade. Uma das amostras coletadas, que estava com o prazo de validade já expirado, foi rejeitada.Dessa forma, das 179 amostras que foram analisadas pelos LFDA (Laboratórios Federais de Defesa Agropecuária), nove apresentaram resultados de presença de amido.
A cada amostra não conforme, foram adotadas ações fiscais previstas na legislação junto ao estabelecimento produtor, e também autuação em processo administrativo específico.Fraude econômica
A fraude por adição de amido em requeijão é caracterizada como fraude econômica, ou seja, não corresponde ao que estava sendo declarado no rótulo do produto.
“O requeijão que leva adição de amido deve ter em sua denominação de venda a informação Mistura de Requeijão e Amido, de acordo como o Regulamento Técnico de Identidade e Qualidade de Requeijão. Logo, qualquer comercialização sem a denominação configura fraude ao consumidor”, explica a diretora do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal, Ana Lúcia Viana.