O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-BR), considerado uma prévia do Produto Interno Bruto (PIB), registrou aumento de 2,41% no primeiro trimestre, confirmando crescimento econômico já registrado na última divulgação, referente a fevereiro, quando foi registrado aumento de 3,32%, crescimento significativo diante de janeiro. O Banco Central (BC) divulgou o índice nesta sexta-feira (19).
Em relação ao primeiro trimestre de 2022, o indicador mostra crescimento econômico em 3,87%. Já em comparação aos últimos 12 meses até março, o IBC-Br aponta que a atividade econômica cresceu 3,31%, impulsionada pelo elevado volume de serviços. Conforme o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) cresceu 1,1% em fevereiro, acumulando alta de 7,8% em 12 meses.
Em relação ao mês de março, o IBC-Br registrou queda de 0,15%, mas manteve a média total de pontos do mês de fevereiro, quando houve expansão significativa. Se fevereiro registrou 147,31 pontos, março ficou em 147,09.
O IBC-Br de março é o último grande indicador oficial do trimestre, já incorporando a tendência dos anteriores, antes de o próprio PIB ser divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O IBGE divulgará o resultado da economia no primeiro trimestre em 1º de junho.
Em 2022, o PIB, que é a soma dos bens e serviços produzidos no país, totalizou R$ 9,9 trilhões em valores correntes. No ano anterior, o PIB registrou expansão de 5%.
Já o Banco Central elevou sua projeção de crescimento econômico em 2023 a 1,2%, contra patamar de 1% estimado em dezembro, informou o Relatório Trimestral de Inflação divulgado no final de março.
Os resultados do PIB e do IBC-Br são um pouco diferentes em razão do modelo da estimativa. O Banco Central, diferentemente do IBGE, não leva em conta a demanda para fazer o cálculo do indicador, porém, assim como o Instituto, soma estimativas da agropecuária, dos serviços, da indústria e do impacto dos impostos.