Após visitar o Estado, uma jornalista de renome nacional, publicou uma matéria na Folha de São Paulo, denunciando o estado por propaganda nazista ao ver a palavra Heil em uma residência. O que ela não checou, é que na verdade tratava-se do sobrenome de uma família.
A confusão da reportagem com o sobrenome Heil e a conhecida e repelida saudação nazista repercutiu em todo o país e foi objeto de discussão na Assembleia Legislativa.
Nesta manhã, a Acaert - Associação Catarinense de Emissoras de Rádio e Televisão emitiu uma nota de repúdio. Confira:
Sobre a tentativa desonesta de rotular Santa Catarina como um Estado nazista, por parte de profissionais que atuam na mídia nacional, a Associação Catarinense de Emissoras de Rádio – ACAERT vem a público manifestar o seguinte:
- A entidade e suas emissoras associadas defendem com veemência a liberdade de expressão, condição elementar do Estado Democrático de Direito.
- Da mesma forma, o segmento atua fortemente no combate à desinformação, provocada pela ignorância, maledicência e ativismo político.
- Os princípios básicos do jornalismo estão alicerçados na apuração da informação e nas boas práticas da profissão, ensinadas nos bancos das universidades.
- Sistematicamente, Santa Catarina vem sendo rotulada de um estado nazista e fascista, pelo simples fato de parte da população catarinense ser descendente de europeus.
- Único rótulo possível para Santa Catarina é de um estado acolhedor, que recebeu e ainda recebe imigrantes de vários povos do mundo, que aqui encontraram guarida e puderam prosperar. Fato que nos orgulha e que proporciona uma rica diversidade cultural.
- É dessa comunhão de povos que transformou Santa Catarina num estado trabalhador e receptivo. Queiram ou não, somos referência para o país e mundo em muitos aspectos.
- Portanto, a ACAERT e suas emissoras associadas lamentam e repudiam toda e qualquer tentativa de estigmatizar Santa Catarina como pária da Nação.
- Não é por acaso que a entidade vem promovendo há anos a maior campanha social do estado, destacando o “Jeito Catarinense – o jeito certo de fazer as coisas”. Ação reconhecida e premiada pelo mercado.
- Por fim, o Segmento entende que a intolerância e a tentativa de separar brasileiros não condizem com os preceitos de cidadania que devem ser preservados em favor de um país que precisa de TODOS.
Fábio Bigolin
Presidente da ACAERT