Segundo a Promotoria de Justiça, o homem se aproveitou da confiança da vítima para praticar a violência sexual. O padrasto, que controlava o celular da enteada, adicionou à agenda do telefone dela o contato de um desconhecido. A menina, sem saber o que o padrasto havia feito, enviou uma mensagem para saber quem era aquele contato e recebeu a resposta de um homem. Os dois passaram a conversar e iniciaram um “namoro” virtual. A menina não sabia que, na verdade, tinha sido enganada e estava conversando com o próprio padrasto.
Com medo, ela solicitou ajuda ao padrasto, já que tinha uma relação de confiança com ele. Em vez de ajudar, ele sugeriu praticar os atos sexuais com ela para enviar os vídeos e para que as ameaças parassem.
O padrasto foi desmascarado pela mãe da menina, após ela desconfiar que havia algo errado. Ao confrontar o homem, a mãe foi agredida e chamou a Polícia Militar. O homem foi preso em flagrante e o celular dele com diversos vídeos da ação criminosa foi apreendido.
A decisão judicial, emitida nesta quinta-feira (1º), atendeu à denúncia do Ministério Público de Santa Catarina (MPSC). A cidade onde os fatos aconteceram não foi divulgada pelo MPSC para proteção da imagem da vítima.
112 anos de reclusão por ter conjunção carnal ou ter ato libidinoso com menor de 14 anos, por seis vezes, agravado por ser padrasto da menina;
Por possuir, adquirir ou armazenar por qualquer meio registro que contenha cena de sexo explícito ou pornográfico envolvendo criança ou adolescente (crime previsto no Estatuto da Criança e do Adolescente), o homem foi condenado a um ano e seis meses;