Parte das 1.053 escolas públicas estaduais de Santa Catarina passaram a ter nesta segunda-feira (5) a presença de policiais da reserva armados para reforçar a segurança, medida anunciada pelo governador Jorginho Mello (PL) há quase dois meses por ocasião do ataque à creche de Blumenau. A medida é aplicada gradativamente, segundo o governo estadual, que pretende estendê-la a todas as unidades.
"Desde a tragédia de Blumenau, o governo de Santa Catarina tem agido de maneira firme para combater atos de violência nas escolas", escreveu Jorginho no Twitter, ao anunciar o início dos trabalhos.
O governo catarinense não divulgou quantas ou quais são as escolas públicas estaduais contempladas até aqui, mas pontuou que as unidades que ainda não contam com um agente armado têm tido ao menos uma ronda da segurança escolar diariamente.
Os policiais da reserva convocados pelo Programa Escola Mais Segura receberam treinamento especial para atuar em ambiente estudantil, também de acordo com o governo estadual.
O programa ainda capacitou mais de 41 mil integrantes da educação e mais de 1.500 policiais com o protocolo “Fugir, Esconder e Lutar”, a ser aplicado diante de eventuais ameaças.
Jorginho havia anunciado a medida em 10 de abril, cinco dias depois do ataque à creche Cantinho Bom Pastor, prometendo a implementação dela em até 60 dias.
O plano ia já à época ao encontro do que propunha a maioria dos deputados estaduais, que reforçavam o apelo por agentes armados na segurança das escolas.