A inflação dos alimentos desacelerou em Santa Catarina em 2023, conforme o Índice de Custo de Vida (ICV) de Florianópolis, calculado pela Udesc/Esag. O aumento foi de 2,97% no primeiro semestre do ano, contra 7,32% no mesmo período de 2022.
Apesar disso, o preço do morango subiu 48,59% nos primeiros seis meses do ano. Isso ocorreu principalmente pelo período entressafra, que costuma influenciar as altas e baixas das frutas, conforme a economista da Udesc/Esag, Bruna Soto.
Em relação aos produtos que ficaram mais baratos no primeiro semestre do ano, o óleo de soja é o principal destaque, com redução de 23,78%. De acordo com a economista, o preço está diretamente relacionado às commodities, que tiveram uma grande alta no mercado internacional no ano passado e agora estão se reequilibrando.Alimentos que ficaram mais caros em 2023
- Morango: 48,59%
- Abacaxi: 29,83%
- Beterraba: 29,60%
- Batata inglesa: 26,97%
- Melancia: 25,63%
- Ovos de galinha vermelho: 25,03%
- Mamão: 17,96%
- Massa de tomate: 13,45%
- Fermento em pó: 13,21%
- Laranja paulista: 12,96%
- Óleo de soja: -23,78%
- Cebola de cabeça: -13,49%
- Maçã: -12,04%
- Cheiro verde: -10,94%
- Coxa de galinha: -10,20%
- Peito de frango: -6,84%
- Contrafilé: -5,70%
- Apresuntado: -4,15%
- Queijo minas: -3,90%
- Alcatra: -3,60%
Inflação de junho
Os preços dos produtos e serviços consumidos pelas famílias de Florianópolis tiveram deflação em junho (-0,11%). Foi a primeira inflação mensal negativa registrada desde setembro de 2022, conforme a Udesc/Esag. A inflação do primeiro semestre de 2023 fechou em 3,05%.