O resultado positivo do mercado de trabalho ocorre com admissões maiores do que demissões em todos os primeiros seis meses deste ano. No período, o saldo final resulta de 11,9 milhões contratações e 10,89 milhões desligamentos.
Mesmo favorável, o volume de criação de empregos formais entre janeiro e junho é 26,3% inferior em relação ao mesmo intervalo do ano passado, quando 1,39 milhões de postos do trabalho com carteira assinada foram abertos em território nacional.
Já no acumulado dos 12 meses finalizados em junho, foram criadas 1.651.953 vagas formais de trabalho no Brasil. O aumento ocorre com 22.863.154 admissões e de 21.211.201 desligamentos no período, saldo já com os ajustes necessários.
Com as atualizações, a quantidade total de vínculos celetistas ativos em junho de 2023 contabilizou era de 43.467.965, o que representa uma variação positiva de 0,36% em relação ao estoque do mês anterior.
Ao longo do primeiro semestre, houve geração de empregos em todos os cinco setores econômicos analisados pelo Caged, com destaque para o ramo de serviços, responsável pela abertura de mais da metade (599.454) postos formais no período.
Em junho, o bom desempenho também apareceu em todos os ramos, liderado pelos serviços (76.420 postos formais). Na sequência aparecem a agropecuária (+27.159 vagas), a construção (+20.953), o comércio (20.554) e a indústria (12.117 postos), principalmente de Transformação (9.707).