SÃO PAULO - 29/07/2023 23:28

Aluna suspeita de desviar R$ 62 mil de estudantes e viajar para a Disney é investigada

Jovem teria se aproveitado da função de tesoureira de associações atléticas para desviar os valores, que, segundo as vítimas, pode ser ainda maior
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Vítima foi ao parque para participar de um programa de estágio (Foto: Divulgação/Disney)

Uma estudante de arquitetura e urbanismo da Universidade Mackenzie, de São Paulo, é suspeita de desviar R$ 62,5 mil de associações atléticas da universidade e viajar a passeio para a Disney, em Orlando, nos Estados Unidos. A jovem era tesoureira dessas entidades e teria se aproveitado da função para enviar para contas pessoais o valor citado. Ela será investigada pela Polícia Civil pelo crime de apropriação indébita. As informações são do portal g1

De acordo com as denúncias, durante o ano de 2022, a atlética da universidade arrecadou R$ 25,7 mil, sendo que a estudante era responsável pelo depósito dos valores. A estudante teria dito que transferir o dinheiro para uma conta jurídica implicaria na cobrança de taxas e, por isso, indicou contas pessoais para receber os valores.

Dois meses após a jovem dizer que estaria com dificuldades para realizar alguns pagamentos referentes às despesas da competição, ela viajou para Orlando para participar de um programa de estágio na Disney.

Os estudantes relatam que a jovem desviou R$ 3.921,61 da Associação Atlética Acadêmica Arquitetura Mackenzie e R$ 58.583,61 de atléticas de outras universidades integrantes do Interfau, competição esportiva em que participam turmas de faculdades de arquitetura e urbanismo do Estado de São Paulo.

As entidades dizem que vêm recebendo cobranças de fornecedores e prestadores de serviços contratados para a realização dos jogos e que a dívida pode ser ainda maior.

A defesa das vítimas alega ainda que, desde setembro de 2022, os alunos têm dificuldade em fazer contato com a jovem. A última vez em que tiveram um retorno dela foi em uma reunião em março deste ano.

— Ela teve inúmeras oportunidades para devolver o dinheiro e, mesmo assim, não o fez. É muito triste uma jovem estudante não demonstrar qualquer preocupação com o prejuízo que causaria aos seus colegas — disse a advogada Simone Haidamus, que representa os alunos afetados.

Além disso, segundo as investigações, em abril deste ano, a suspeita teria aberto uma empresa de treinamento em desenvolvimento profissional e gerencial com endereço em Brasília, no Distrito Federal.

Fonte: NSC
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