CRÉDITO CONSIGNADO - 17/08/2023 10:26

Reclamações sobre crédito consignado do INSS quase triplicam neste ano

De janeiro a junho, foram 42.879 queixas no país, 270% a mais do que as 11.594 ocorrências do mesmo período de 2022
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Reclamações podem ser feitas pelo aplicativo REPRODUÇÃO/INSTAGRAM-@INSS_OFICIAL_GOV

As reclamações sobre o crédito consignado para aposentados e pensionistas do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) quase triplicaram neste ano. A alta coincide com a queda da taxa de juros da modalidade de empréstimo, que desconta diretamente da folha de pagamento.

Segundo a Senacon (Secretaria Nacional do Consumidor), do Ministério da Justiça, de janeiro a junho foram registradas 42.879 reclamações. O volume é 270% maior do que as 11.594 ocorrências em igual período do ano passado. 

O sistema da Senacon reúne 26 Procons estaduais, o do DF e mais de 600 Procons municipais, que atendem uma média mensal de 150 mil consumidores.

Só no Procon de São Paulo, de janeiro a julho deste ano foram 8.413 reclamações, número que corresponde a quase uma queixa a cada hora. Em 2022, no mesmo período, foram 4.982 ocorrências, alta de 69%. 

A modalidade é concedida a quem tem salário, aposentadoria ou pensão creditados em conta-corrente. Por ser descontado diretamente na folha de pagamento ou da aposentadoria do cliente, é um empréstimo fácil de ser contratado e tem uma das menores taxas do mercado.

O novo teto de juros para empréstimos consignados a beneficiários do INSS com desconto em folha de pagamento foi estabelecido em 1,97% ao mês desde o fim de março, em um acordo entre o governo federal e os bancos.

Atualmente, 16.995.121 aposentados e pensionistas têm algum empréstimo consignado ativo, de acordo com o INSS. O número corresponde a quase metade do total de beneficiários do instituto.

As principais queixas

Do levantamento da Senacon, entre janeiro e junho deste ano:

• cobrança por serviço/produto não contratado/não reconhecido/não solicitado – 20.024;

• cobrança indevida/abusiva para alterar ou cancelar o contrato – 4.291;

• cobrança de tarifas, taxas, valores não previstos/não informados – 2.117;

• renegociação/parcelamento de dívida – 2.007;

• não entrega do contrato ou documentação relacionada ao serviço – 1.515; e

• demais problemas – 12.925.

Do levantamento do Procon-SP, entre janeiro e julho de 2023:

• cobrança por serviço não reconhecido e não solicitado – 1.745;

• não entrega do contrato ou documentação relacionada ao serviço – 1.532;

• cobrança indevida – 1.647;

• dificuldade para alterar ou cancelar o contrato ou o serviço – 317; e

• oferta não cumprida, serviço não fornecido, publicidade enganosa – 382.


Fonte: R7
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