O governo do Reino Unido disse que a subvariante “Eris”, vinda da variante Ômicron, agora representa um em cada dez casos de Covid, e o número de pessoas infectadas pelo vírus aumentou de uma estimativa de 3,3 por 100 mil para 7,2 em menos de um mês. Ou seja, um aumento de 118% em 30 dias.
De acordo com o portal internacional “The Independent”, é “razoavelmente certo” que o Reino Unido está em outra onda da doença e voltaram a recomendar o uso de máscaras.
Christina Pagel, pesquisadora e professora na University College London explica que a nova onda poderia causar extrema pressão sobre o serviço de saúde, com uma repetição da crise “sem precedentes” do NHS (Sistema Público de Saúde da Inglaterra) do inverno passado de Covid, gripe e vírus respiratórios que surgiram ao mesmo tempo.
“A infecção também não é inofensiva simplesmente porque está causando menos internações hospitalares – por muito tempo, a Covid continua sendo um problema significativo contínuo, prejudicando a vida das pessoas (por exemplo, por fadiga persistente ou nevoeiro cerebral), além de tirá-las da força de trabalho”.
Nem o Reino Unido nem a OMS (Organização Mundial da Saúde) emitiram até o momento orientações sobre a utilização de máscaras, exigência que foi encerrada em janeiro de 2022 para os britânicos.