Pochmann foi nomeado para o cargo em 8 de agosto para substituir Cimar Azeredo, que estava à frente do órgão de forma interina.
A escolha de Pochmann para a presidência do IBGE causou desconforto dentro do governo. Antes de a nomeação ser publicada no Diário Oficial da União, o ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Paulo Pimenta, anunciou que o economista seria indicado. A declaração foi feita sem o conhecimento da ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet. O IBGE faz parte da estrutura da pasta dela.
Posteriormente, Tebet disse que a declaração precipitada de Pimenta foi uma falha de comunicação, mas negou que o anúncio antecipado iria atrapalhar o trabalho a ser desenvolvido por Pochmann. Ela disse ainda que acataria qualquer nome que fosse sugerido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Pochmann é pós-graduado em ciências políticas pela Associação de Ensino Superior do Distrito Federal, doutor em ciência econômica pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e pesquisador do Centro de Estudos Sindicais e de Economia do Trabalho.
"Escolhi ele [Pochmann] porque confio na capacidade intelectual dele, é um pesquisador exímio. Agora, as pessoas que possivelmente queriam ir para lá ficam colocando dúvidas sobre a idoneidade do Marcio Pochmann", disse Lula durante live nas redes sociais.