Na ocasião, a 123milhas suspendeu os pacotes da linha Promo e disse que não irá emitir as passagens com embarque previsto de setembro a dezembro deste ano. Segundo a empresa, os valores pagos pelos clientes serão devolvidos integralmente em vouchers acrescidos de correção monetária de 150% do CDI para compra de passagens, hotéis ou outros pacotes na empresa.
Em comunicado, a 123milhas ressaltou que a decisão se baseia nas “circunstâncias de mercado adversas” e pediu desculpas aos consumidores. Quem já emitiu a passagem, localizador ou e-ticket para esse período terá a viagem mantida.
Márcio França criticou a atitude da agência de viagens e frisou que medidas precisam ser tomadas para disponibilizar o serviço a quem já se planejou para as viagens canceladas. “Pessoas mexem com sonhos dos outros. Eu acho que proibir não é o caso, mas é o caso de você ter uma regulamentação, porque essas companhias fazem anúncios dentro dos nossos aeroportos, então as pessoas são induzidas a achar que elas têm todo o lastro da gente”, comentou o ministro.