Há mais de dois séculos que as vacinas reduzem o número de infecções, morbidade e mortalidade de várias doenças. Com os imunizantes, foi possível reduzir as internações e mortes por rotavírus, tétano e difteria, que apresenta hoje de 1 a 3 casos por ano reportados no Brasil apenas.
Além disso, o tétano neonatal e o materno foram erradicados no país. Ainda assim, cerca de 20% das crianças brasileiras não tomaram nenhuma dose das vacinas contra o tétano, coqueluche e difteria. Em relação à vacinação contra a Covid-19, mesmo os Estados que tiveram adesão de mais de 80% na primeira dose, hoje não batem nem 30% de cobertura.
É o caso de Rio de Janeiro, Bahia e Minas Gerais. Só os Estados de São Paulo e do Piauí estão acima desta margem. No caso das vacinas bivalentes, as mais modernas contra a Covid-19, apenas 21% das pessoas acima de 18 anos tomaram a primeira dose em São Paulo, por exemplo.
Nossa cobertura vacinal em crianças ainda está muito baixa, em adolescentes ela foi boa (…) Hoje, o grupo de crianças que mais sofre com a Covid-19 são os bebês no primeiro e segundo ano de vida, que têm as taxas de hospitalização só inferiores à taxas de hospitalização dos muito idosos, dos acima de 80 anos”.