A segunda etapa do Programa Desenrola Brasil começa nesta segunda-feira (9), com a expectativa de beneficiar 32 milhões de brasileiros por meio da renegociação de 60 milhões de dívidas. De acordo com o Ministério da Fazenda, atualmente há 51 milhões de dívidas de pessoas físicas de até R$ 5.000 e 9 milhões que ultrapassam esse valor. O total de descontos chega a R$ 126 bilhões.
"Esse é o instrumento oficial para fechar os contratos de renegociação das dívidas, por isso é preciso ficar atento e não clicar em nenhum outro link, enviado por email ou mensagens", alertou o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, na apresentação da segunda fase do programa, em São Paulo.
Do total de descontos de R$ 126 bilhões, oferecidos pelos bancos e outras instituições financeiras, companhias distribuidoras de energia elétrica, água e gás, prestadores de serviços de saúde e educação, entre outros, R$ 59 bilhões vão para o pagamento de débitos inferiores a R$ 5.000 e R$ 68 bilhões serão destinados para saldar as dívidas acima desse valor e até o limite de R$ 20 mil. O desconto médio é de 83%, mas, em alguns casos, passa de 90%.
É importante lembrar que o Programa Emergencial de Renegociação de Dívidas de Pessoas Físicas Inadimplentes — Desenrola Brasil terá duração até 31 de dezembro de 2023. Entretanto, cada pessoa que está inadimplente tem um prazo de 20 dias para renegociar seus débitos. "Quem não cumprir o prazo perde a vez e vai para o fim da fila, porque precisamos dar oportunidade para outras pessoas também participarem do programa", explicou Haddad.
Esses prazos são aplicados também às pessoas da Faixa 2, que começaram as renegociações no lançamento do programa, em 17 de junho. De lá para cá, foram fechados contratos apenas com instituições bancárias e financeiras, de clientes que têm renda mensal até R$ 20 mil.