Cerca de R$ 600 milhões em negócios foram realizados ou prospectados durante os dez dias da Exposição Feira Agropecuária Comercial e Industrial de Chapecó (Efapi). O levantamento das vendas foi coordenado pelo Centro Empresarial Chapecó e a Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Município. São R$ 210 milhões em vendas fechadas durante a feira e R$ 400 milhões prospectados e que serão realizados nos próximos meses.
“Eu já esperava um volume de negócios de cerca de R$ 500 milhões, mas a feira surpreendeu. Estão todos de parabéns pelo envolvimento e dedicação para que esta se tornasse a melhor e maior feira de todos os tempos”, disse o presidente de honra, Romeo Bet.
“Nós procuramos fazer coisas diferentes, inovar, tivemos uma preocupação especial com o público, em tornar uma feira mais humana, acessível, com ambientes agradáveis e com acessibilidade. Sinto-me honrada por ser a primeira mulher a coordenar a feira. Foi sensacional”, disse Isabel.
“A partir desta edição a Efapi estabelecemos um marco, que é a separação da feira dos shows, iniciativa que teve a aprovação do público. Montamos uma Arena de Shows que vai servir para muitos outros shows e festivais. O volume de negócios, principalmente no setor imobiliário mostra a pujança de Chapecó, que vem crescendo muito acima da média estadual e nacional. Agora vamos avaliar a feira e projetar uma feira ainda melhor para 2025”, disse João Rodrigues.
O maior volume de negócios foi no 17º Salão do Imóvel, onde foram fechados R$ 94 milhões em vendas e R$ 342 milhões prospectados, segundo o presidente do Secovi, Alexandre Brum.
O coordenador do Salão do Imóvel, Rodrigo Guerra, disse que somente a sua empresa, a Protema, fechou R$ 17 milhões em negócios e pretende fechar mais uns R$ 5 milhões nos próximos dias.
O pavilhão automotivo gerou R$ 28 milhões em veículos vendidos e mais R$ 53 milhões projetados para os próximos meses, segundo o coordenador adjunto da feira e Diretor de Desenvolvimento Econômico, Elio Francisco Cella.
A PESA-CAT vendeu R$ 10 milhões na feira e prospectou mais R$ 15 milhões, segundo o gerente da filial, Jorge Hack. Foram 12 a 13 máquinas, principalmente retroescavadeiras, segundo o consultor de vendas, Alisson Ramalho.
A Bugio Tratores faturou R$ 6,5 milhões na feira, sendo um trator de 400 cavalos no valor de R$ 2,4 milhões, além de outros oito tratores e uma colheitadeira. Além disso tem mais R$ 6 milhões projetados.
Já o vendedor José Valmor Farias, da Piazza Tratores, calculou R$ 3,2 milhões em vendas e mais R$ 4 milhões prospectados. Ele disse que participa da Efapi desde 1979.
O presidente do Centro Empresarial Chapecó e um dos coordenadores de negócios da Efapi, Marcos Barbieri, disse que mais uns R$ 40 milhões a R$ 50 millhões foram gerados pelo Pavilhão do Comércio, outros expositores do Pavilhão I que não são do setor imobiliário, outros expositores externos, o setor gastronômico, shows e o setor agropecuário.
“Isso somente o que foi gerado dentro do parque da Efapi. Sem contar o movimento econômico dos estacionamentos, empresas de montagem e desmontagem, postos de combustível, hotéis, restaurantes de fora do parque, transporte e outros serviços”, disse Barbieri.