Um mês antes, a mediana era de 4,86%. Para 2024, foco da política monetária, a projeção oscilou de 3,88% para 3,87%. Há um mês, era de 3,86%. Para 2025, que agora tem peso minoritário nas decisões do Copom, a projeção continuou em 3,50% pela 13ª semana consecutiva – o que evidencia a reancoragem parcial destacada pelo BC após a manutenção da meta de inflação em 3,0% para os próximos anos.
No horizonte mais longo, de 2026, a estimativa seguiu em 3,50% pela 16ª semana seguida. Também foi alterada a projeção para o Produto Interno Bruto (PIB) de 2023. A mediana para a alta da atividade em 2023 passou de 2,92% para 2,90%, contra 2,92% há um mês.
O Boletim Focus ainda trouxe a estimativa de crescimento para 2026, que se manteve em 2,00%, mesmo nível de um mês atrás. O governo espera que o crescimento do PIB este ano alcance 3,2%.
Já no Banco Central, a estimativa atual é de 2,9%, conforme o Relatório Trimestral de Inflação (RTI) de setembro. As estimativas do Boletim Focus continuam acima do centro das metas para a inflação. Para 2023, a mediana agora está abaixo do teto da meta (4,75%), evitando o estouro do objetivo a ser perseguido pelo BC pelo terceiro ano consecutivo, depois de 2021 e 2022.
Há um mês, a estimativa também era de 9,00%. As projeções para a Selic no fim de 2025 e de 2026 continuaram em 8,50%, mesma mediana de quatro semanas atrás. As expectativas para a taxa de câmbio ficaram inalteradas em R$ 5,00 para 2023 e R$ 5,05 para 2024.
Ele é divulgado toda segunda-feira. O relatório traz a evolução gráfica e o comportamento semanal das projeções para índices de preços, atividade econômica, câmbio, taxa Selic, entre outros indicadores. As projeções são do mercado, não do BC.