Uma mulher de 56 anos condenada por matar uma adolescente com brigadeiros envenenados foi presa 11 anos após o crime em Itapoá, no Norte catarinense. O caso aconteceu em 2012 no Paraná e a jovem havia encomendado os doces para comemorar a festa de 15 anos. De acordo com a Polícia Civil, a acusada estava escondida em Itapoá e utilizava nome falso.
Conforme jornais relataram à época, no dia 12 de março de 2012 a mulher teria mandado um taxista entregar os doces de amostra na casa da jovem, em Curitiba, junto de um bilhete que pedia para que ela provasse. Após consumir o produto, a menina passou mal, ficou oito dias na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e teve duas paradas cardíacas e morreu.
Outras três amigas da jovem que experimentaram o bombom também passaram mal e precisaram ser encaminhadas ao hospital. Durante as investigações policiais, ficou constatado que os brigadeiros estavam envenenados.
A acusada foi identificada e presa pela primeira vez em Barra Velha, enquanto dormia em seu carro estacionado em uma praia. Enquanto corria o processo e aguardava a data do julgamento, no entanto, ela foi liberada para regime semiaberto. Em 2017, foi condenada a 30 anos de prisão pela Justiça de Curitiba, mas, desde então, estava foragida.
Ela foi presa na manhã desta quinta-feira (26) e encaminhada para o presídio de Joinville, onde cumprirá pena.