JUSTIÇA - 01/11/2023 07:58

Taxista que matou homem em saída de baile de idosos é julgado em Anchieta

O Crime aconteceu em 2022 após uma confusão no interior do município
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Foto: Gustavo Negri (vítima) / Reprodução

Acontece nesta quarta-feira (01), o julgamento de Acilino Contini, indiciado pela polícia e acusado pelo Ministério Público de SC, pela pratica do crime de homicídio qualificado e porte ilegal de arma de fogo.
De acordo com a denúncia, no dia 20 de fevereiro de 2022, durante a realização de um baile de idosos, que acontecia em um clube na cidade de Anchieta/SC, após um desentendimento no interior do clube, os envolvidos foram separados pelos seguranças e pela Policia Militar, mas ao sair do local houve novo confronto, eis que um deles identificado como Gustavo Negri de 29 anos, juntamente com outras pessoas, foi até o veículo do acusado, que não havia se envolvido na briga e este efetuou um disparo de arma de fogo, atingindo a vítima que foi socorrida, encaminhada ao Hospital Regional de São Miguel do Oeste e horas depois pra UTI do hospital de Maravilha, onde não resistiu e morreu.

Durante as oitivas, foram ouvidas cerca de 25 testemunhas, o que levou a polícia civil a indiciar Acilino Contini pelo crime de homicídio qualificado e por porte ilegal de arma de fogo.

De acordo com a denúncia do Ministério Público, o caso teve início entre outras duas pessoas, sendo elas, Célio Luiz Chenet e Joacir Antonio Negri, pai da vítima.

Alcilino, que também estava presente no evento, porém sem qualquer relação com a confusão, saiu do local com seu veículo enquanto o baile ainda estava em andamento.

No entanto, ao término do festejo, o denunciado retornou ao local, estacionou seu veículo e efetuou um disparo de arma de fogo, vindo a acertar Gustavo Negri.

Assim que efetuou o disparo, Alcilino empreendeu fuga com a arma de fogo e a abandonou às margens da SC 305, próximo da entrada de acesso à Linha Taquaruçu Baixo, que foi localizada pela Polícia Civil um dia após o crime.

Na denúncia o MP-SC, diz que o crime de homicídio foi fútil, tendo em vista que o denunciado não foi ameaçado, assim como também não fazia parte da briga que ocorreu horas antes dentro do salão do centro de idosos, mas atuou impelido pelo sentimento de apreço/amizade que tinha com Célio Luiz Chenet.

Defesa

Em sua defesa o denunciado, através de seu advogado, pediu a absolvição sumária por legítima defesa, uma vez que o carro do réu teria sido cercado e ele estava sendo ameaçado, e ausência de dolo, porque disparou o tiro sem mirar e sem saber para onde. Subsidiariamente, pugnou pelo afastamento das qualificadoras por ausência de provas.

O júri será realizado nas dependência da Câmara Municipal de Vereadores com início previsto para as 09h

 

Fonte: Marcos de Lima / Rádio 103 FM com informações do Portal CampoErê.com
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